sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Cesar Cielo, Leandro Guilheiro e Murilo Endres, no masculino, Ana Marcela, Fabiana Murer e Juliana e Larissa, no feminino, concorrem ao troféu Melhor do Ano no Esporte em 2010

Crédito: Sérgio Huoliver / Divulgação COB

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) anunciou nesta sexta-feira, dia 26, os atletas que concorrerão ao troféu Melhor do Ano no Esporte em 2010. No masculino o público poderá escolher entre Cesar Cielo (natação), Leandro Guilheiro (judô) e Murilo Endres (vôlei). No feminino a disputa será entre Ana Marcela Cunha (maratonas aquáticas), Fabiana Murer (atletismo) e a dupla Juliana e Larissa (vôlei de praia). A votação pela Internet, através do site do COB (WWW.cob.org.br), terá início na próxima terça-feira, dia 30. Além dos indicados a melhor do ano, o COB anunciou os melhores em cada uma das 47 modalidades que estão sendo premiadas em 2010. O anúncio dos vencedores acontecerá no dia 20 de dezembro, durante a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, no Teatro do MAM, no Rio de Janeiro.

A escolha dos melhores atletas em cada uma das 47 modalidades e a definição dos três indicados em cada categoria, masculina e feminina, para concorrer ao Troféu Melhor do Ano no Esporte foi realizada por um júri composto por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e personalidades do esporte. Este mesmo júri já apontou os vencedores a melhor do ano, sendo que esses votos terão peso de 50% na eleição final após computados os votos dos internautas.

Em 2010, além de atletas individuais passaram a concorrer ao melhor da modalidade e ao melhor do ano equipes, times, técnicos, duplas, trincas ou quadras, como revezamentos do atletismo e da natação. Esse novo critério permitiu que a dupla Juliana e Larissa vencesse na modalidade e concorresse ao troféu Melhor do Ano no Esporte. Outro exemplo da abertura que o Prêmio Brasil Olímpico proporcionou, o troféu de melhor na natação sincronizada em 2010 irá para a equipe brasileira, assim como no vôlei o troféu será entregue à Seleção masculina tricampeã mundial na Itália. "A cada ano procuramos dar ao Prêmio Brasil Olímpico o dinamismo que existe no próprio esporte. Assim, além dos atletas individuais, passamos a premiar também equipes, times, duplas etc com o objetivo de ampliar o leque de reconhecimento", explica o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.

Em 2010 o Prêmio Brasil Olímpico tem como tema principal a participação da juventude no esporte e o papel social, de integração e de cidadania que esta atividade pode proporcionar para milhões de jovens brasileiros. O Prêmio Brasil Olímpico 2010 premia ainda outras categorias: Melhor Técnico (individual e coletivo), Melhores Atletas Escolares e Universitários, Melhores Atletas Paraolímpicos e Melhor Técnico Paraolímpico (indicados pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro) e o Troféu Adhemar Ferreira da Silva. O Troféu COI "Inspirando a Juventude" será oferecido pelo Comitê Olímpico Internacional.


Os melhores de 2010 em cada modalidade:

Atletismo - Fabiana Murer
Badminton - Daniel Paiola
Basquete - Tiago Spliter
Boliche - Roberta Rodrigues
Boxe - Roseli Feitosa
Canoagem Slalom - Silvia Gnadt
Canoagem Velocidade - Nivalter Santos
Ciclismo BMX - Mayara Perez
Ciclismo Estrada - Rafael de Matos Andriato
Ciclismo Moutain Bike - Rubens Donizete de Valeriano
Ciclismo Pista - Janildes Fernandes
Desportos na Neve - Mirlene Picin
Desportos no Gelo - Fabiana Alves dos Santos
Esgrima - Cleia Guilhon
Esqui Aquático - Marcelo Giardi
Futebol - Paulo Henrique "Ganso"
Futsal - Alessandro Rosa Vieira (Falcão)
Ginástica Artística - Jade Barbosa
Ginástica Trampolim - Daienne Lima
Ginástica Rítmica - Angélica Kvieczynski
Handebol - Alexandra Nascimento
Hipismo Adestramento - Luiza Almeida
Hipismo CCE - Ruy Fonseca
Hipismo Saltos - Rodrigo Pessoa
Hóquei sobre Grama - Daniel Tatara
Judô - Mayra Aguiar
Karatê - Douglas Brose
Levantamento de Peso - Fernando Reis
Luta - Joice Silva
Maratona Aquática - Ana Marcela Cunha
Natação - Cesar Cielo
Natação Sincronizada - Equipe de natação sincronizada
Patinação Artística - Juliana Almeida
Pentatlo Moderno - Yane Marques
Pólo Aquático - Luiza Carvalho
Remo - Fabiana Beltrame
Saltos Ornamentais - César Castro
Squash - Rafael Alarcon
Taekwondo - Marcio Wenceslau
Tênis - Thomaz Bellucci
Tênis de Mesa - Gustavo Tsuboi
Tiro com Arco - Bernardo Oliveira
Tiro Esportivo - Felipe Wu
Triatlo - Reinaldo Colucci
Vela - Bruno Prada e Robert Scheidt (Classe Star)
Vôlei de Praia - Juliana e Larissa
Vôlei - Seleção adulta masculina de vôlei


FONTE: TIME BRASIL - COMITÊ OLÍMPICO BRASILEIRO

Brasileiro Sênior começa neste sábado em Uberlândia


Com 250 judocas de 25 estados, começa neste sábado, às 9h, na Vila Olímpica do SESI Gravatás, em Uberlândia (MG), o Campeonato Brasileiro Sênior 2010, principal evento da categoria adulto do judô nacional. As delegações já estão na cidade mineira e os atletas lutam pelo título e por uma vaga na seletiva da Seleção Brasileira 2011. O Brasileiro é a última oportunidade de garantir vaga no evento, programado para janeiro de 2011. Neste sábado (27) entram no tatame os judocas das categorias super-ligeiro (55kg/44kg), ligeiro (60kg/48kg), meio-leve (66kg/52kg), leve (73kg/57kg), meio-médio (81kg/63kg) e médio (90kg/70kg).

Entre os atletas inscritos, estão medalhistas em mundiais, como a veterana Edinanci Silva, atual campeã nacional da categoria até 78kg, e atletas da seleção brasileira como Maria Portela (70kg) e Rochelle Nunes (+78kg). Também estarão em ação nomes de destaque da nova geração, como Flávia Gomes (57kg), vice-campeã dos Jogos Olímpicos da Juventude e Nathália Brígida (48kg), bronze no Mundial Sub 20.

No masculino, Rodrigo Luna (90kg), vice-campeão mundial por equipes com a seleção brasileira também está confirmado, assim como o seu irmão Guilherme Luna (81kg - FOTO). Yuri Miranda (73kg) e Bruno Altoé (90kg), que fizeram parte da equipe nacional medalha de bronze na Copa do Mundo por Equipes 2010, também estão confirmados.

"Eu tive um ano muito bom em 2010 e espero fechar a temporada com uma medalha no Brasileiro. Mesmo sendo uma atleta da categoria Sub 20, estou acostumada a lutar com adversárias mais experientes, estou bem treinada e confiante", diz Nathália Brígida.

Rodrigo Luna, que há quatro meses mudou para a categoria até 90kg, acredita que um bom resultado no Brasileiro pode ajudar no caminho até a seleção em 2011.

"Tive a oportunidade de lutar na seleção graças ao bom desempenho que tive no Troféu Brasil e no Grand Prix de Clubes, então, sei do peso que terá uma boa classificação neste Brasileiro Sênior. Já estou mais adaptado ao novo peso e isso vai facilitar na hora da competição", afirma Rodrigo Luna.

E antes mesmo de as lutas terem início, o Campeonato Brasileiro Sênior 2010 já entrou para a história. Com a confirmação dos 25 estados no evento, o principal torneio nacional é o maior brasileiro sênior de todos os tempos em número de federações participantes.

A Confederação Brasileira de Judô confirmou a participação de judocas dos estados da Paraíba, Piauí, Mato Grosso, Bahia, Roraima, Amapá, Minas Gerais, Rondônia, Pernambuco, Sergipe, Rio de Janeiro, Alagoas, Santa Catarina, Ceará, Maranhão, Distrito Federal, Pará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Amazonas, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Norte e Espírito Santo.

"O Campeonato Brasileiro Sênior é o maior e mais importante evento nacional da classe adulta. Este recorde de federações participantes é uma mostra da credibilidade dos eventos da CBJ. Atualmente, temos um alto padrão de qualidade que é reconhecido pelos atletas e dirigentes e isto, com certeza, gera o interesse na competição. Ser um torneio que dá vaga na seletiva da seleção brasileira é outro fator de motivação", diz o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira.

PROGRAMAÇÃO DE COMPETIÇÃO

27 de novembro - Sábado
8h45 - Cerimonia de Abertura - SESI - Gravatás
9h00 - Inicio dos combates nas categorias Super-ligeiro, Ligeiro e Meio Leve (Masculino e Feminino) - SESI - Gravatás
14h - Inicio dos combates nas categorias Leve, Meio Médio e médio (Masculino e Feminino) - SESI - Gravatás

28 de novembro - Domingo
9h - Inicio dos combates nas categorias Meio Pesado e Pesado (Masculino e Feminino) - SESI - Gravatás

FONTE: NOTÍCIAS CBJ

O PAPEL DO TÉCNICO NO PROCESSO ORGANIZACIONAL DE TREINAMENTO

O planejamento do treino, para que o trabalho do treinador possa ser estruturado e efetivado deverá ser feito previamente no início de cada temporada. Podemos dizer que o treinador deve seguir:

A-Definição de objetivos
B-Elaboração do planejamento de treino
C-Execução prática
D-Controle das fases do treinamento

Mediante o exposto, podemos afirmar que o treino improvisado e não fundamentado, tende a desaparecer, sendo que, para sua fundamentação e inovação busque-se apoio interdisciplinar em outras áreas das ciências humanas. Tanto as ciências biológicas (Fisiologia, Anatomia, etc.) como as do comportamento (psicologia, sociologia, etc.) fornecem ao treinador uma base gigantesca de conhecimento, e consequentemente, planificação do tema. Não podemos nos esquecer das ciências de aplicação, que podem dar subsídios e apoio ao planejamento do resultado, como a estatística, a utilização de meios de informática, engenharia de sistemas, entre outras. 

Naturalmente que o maior ou menor grau de conhecimento do treinador, destas ciências, assim como da técnica especifica da modalidade, permitirá planejar e atuar com maior ou menor controle no rendimento e resultado. Sob esta ótica, tudo o que significar atualização de conhecimentos e formação permanente, tem repercussões, não só no planejamento do treino, mas também no trabalho efetivo. E, em função dos resultados que se pretende atingir, podemos planificar a temporada no seguinte enquadramento:

1-calendário de competições
2-definição de objetivos
3-planejamento do treino: diário, semanal, mensal, semestral, anual e pluri-anual.

Desta forma, o treinador pode observar desvios de objetivos traçados e caso necessário criar estratégias, com força tarefa, onde o objetivo final seja alcançado. 

A análise da situação ou do cenário a ser vivido, é que podemos iniciar a atuação em todos os fatores que condicionem o seu trabalho. De forma simplificada, creio que estes possam ser agrupados na seguinte forma:

a- COM RELAÇÃO AOS ALUNOS

Numero de judocas envolvidos, idades, tempo de prática, categorias, alimentação, dedicação ao treino, nível físico e técnico, grau de motivação.

Os judocas são em primeira instância o motivo do treino e da competição. Que, pela sua importância condicionará todo o trabalho do treinador.

Que tipo de alunos tenho eu? 

Esta é a pergunta que todo e qualquer treinador deve fazer a si mesmo, quando se inicia uma temporada de competições.

Esta questão que aparentemente estaria resolvida no inicio da temporada com a observação da maturidade e potencialidade demonstradas pelos judocas, deverão ser mantidas durante todo o período ou temporada, não podendo, portanto abrir mão dos objetivos traçados e da disciplina quanto a controle de peso, freqüência em treinos etc.etc., para que não haja distorções relevantes naquilo o que fora planejado. 

De certa forma, podemos dizer que os judocas competidores, deverão estar alinhados com o planejamento, conhecendo os objetivos traçados, de forma que ele se sinta parte do contexto e não somente um instrumento garantidor da possibilidade de uma conquista. Um mapeamento constante, diário se possível, deve ser feito acerca de um comparativo entre os objetivos traçados, e o resultado do treino, colhendo-se inclusive a opinião do judoca envolvido quanto à forma de treinamento. 

Estatisticamente em treinos livres, e em observação a resultados de adversários nas, mas diversas competições da temporada, podemos ter também como apontamentos o que nos interessa no caso vertente observação técnica:

Kumikata – (ambos os lados)
Ações ofensivas e defensivas
Local das competições
Quem tem a iniciativa do combate
Percentual de técnicas mais utilizadas: de projeção, imobilização, luxação, estrangulamentos.

B-COM RELAÇÃO ÀS INSTALAÇÕES E MATERIAL DE APOIO

As condições materiais existentes são outras tantas condicionantes de objetivos e de atuação a ação a ser desenvolvida pelo treinador. É evidente que se o treinador tem a sua disposição apenas uma pequena área, deverá limitar-se a quantidade de judocas afim de não perder em qualidade de resultado. E ainda, aparelhos auxiliares de musculação e condicionamento físico, podem significar facilitadores e aceleradores do processo de alta performance.

C- COM RELAÇÃO AOS COLABORADORES E ASSISTENTES 

O treinador poderá ter colegas de outros setores trabalhando com ele, com objetivo do foco a ser atingido: Fisioterapeutas, Profissionais de educação física, nutricionistas, psicólogos, etc., onde se estuda a hipótese de formação de grupos de trabalho, divisão de tarefas e coordenação da formação dos judocas. Todavia, estes colaboradores poderão ou não participar do trabalho, em função principalmente de patrocínio ou estrutura financeira do clube ou academia onde determinado treinador ministra suas aulas de judô. Normalmente grandes centros urbanos, detêm grandes clubes, o que faz dispontar mais rapidamente judocas de alto rendimento.

D-COM RELAÇÃO A OUTROS CLUBES

O nível de outros clubes e de seus judocas devem ser observados. A possibilidade de intercâmbios. Esta análise, não deverá ser estática, mas sim, muito dinâmica. Como resultado, o treinador não deve se limitar a caracterizar a sua situação de trabalho, e sim, com a obrigação de modificar desvios de percurso, para que se atinja o objetivo traçado. 

O treinador não pode aceitar de forma passiva e resignada os resultados baixos porventura por sua equipe atingidos, embora esta seja certamente a forma mais cômoda de estar e até justificar insucessos. 

O treinador tem que ser um líder, um ativista, dinamizando seus atletas e toda a estrutura, no sentido do desenvolvimento do judô. 

Concluindo, tudo o que foi exposto, não pode em hipótese alguma, levar ao desrespeito de condições próprias do judoca. Estimular, impulsionar, motivar sim, sempre... obrigar, jamais! 

O verdadeiro líder é aquele que está à frente de seu grupo, abrindo caminho para que todos passem, e cobrando resultados dos que se propuseram a andar, e não andam, devera analisar o ocorrido, e o que pode ser feito para alinhar novamente com este judoca destoado dos objetivos do grupo. 

As conquistas pertencem ao grupo, e não unicamente ao treinador. Um treinador não é absolutamente nada, sem seus alunos. Portanto, ser líder, e, sobretudo amigo do grupo é fundamental para obtenção de resultados.

POR: Prof. Luiz Carlos F. Souza - 5º Dan de Judô Kodokan
FONTE: LIGA DE JUDÔ DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Filiado a LIJUERJ
JUDÔ ESCOLA NIPPON
Petrópolis - RJ - Brasil
www.judoescolanippon.blogspot.com

Primeiras delegações desembarcam em Uberlândia


As primeiras delegações começam a chegar em Uberlândia, sede do Campeonato Brasileiro Sênior 2010. A cidade mineira recebeu na noite desta quinta-feira as equipes de Pernambuco, Brasília, Rio Grande do Sul, Bahia, além de árbitros, presidentes e representantes de federações.

O vice-presidente da Confederação Brasileira de Judô, Marcelo França, destacou a importância da participação de 25 estados no Brasileiro.

"Esta é uma prova de que as federações reconhecem a importância e a competência dos eventos realizados pela CBJ. Acredito que este será um grande Campeonato Brasileiro", diz Marcelo França.

Cerca de 270 judocas estão inscritos na competição. Nesta sexta-feira está programado o Congresso Técnico, que definirá os participantes e as chaves do evento.

"Vamos fechar a temporada com uma excelente competição. É fundamental levar o judô para todos os públicos e cidades como Uberlândia são importantes neste processo", afirma Marcelo.

 
FONTE: NOTÍCIAS CBJ