terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Edinanci Silva



Edinanci veio de uma infância pobre na Paraíba para obter algumas das principais conquistas do judô feminino nos últimos anos - tentar uma medalha nos Jogos Olímpicos. Ainda garota, Ednanci mudou-se com a família para Campina Grande. Mais tarde, descoberta no cenário esportivo brasileiro, foi morar em São Paulo, onde ainda vive. O esporte começou para ela aos 15 anos, por recomendação de uma psicóloga, para auxiliar no tratamento de labirintite.

Ficou até os 17 anos na sua terra natal até se mudar para Guarulhos, em São Paulo, para treinar. Lá, permaneceu por três anos até ir para o São Caetano - clube que defende já há dez anos. 

Em 1996, na Olimpíada de Atlanta, a sua primeira, a judoca teve que passar por um teste de feminilidade a poucos dias de sua estréia. Fato que a fez a disputar a prova abalada. Em 2000, em Sydney, uma contusão a prejudicou daquela vez. Foi só em Atenas que chegou inteira - fisicamente e psicologicamente. Porém, perdeu a duas lutas do bronze. 

Passados 11 anos daquela experiência nos Jogos Olímpicos dos EUA, Edinanci - aos 30 anos hoje - começa a preparar a sua despedida dos tatames. "A Olimpíada de Pequim, acho que é minha última. Mas o Pan não", diz a paraibana que espera chegar aos Jogos de Guadalajara em 2011. 

Dona favorita da vaga na categoria meio-pesado há tempos no Brasil, ela não teve dificuldades para passar pela seletiva da seleção feminina contra sua rival Claudirene Cezar para o Pan-Americano do Rio. "Para mim vai ser um fato histórico disputar o Pan no Brasil", afirma a judoca. 

No Rio de Janeiro, Edinanci travou uma disputa contra a cubana Yurisel Laborde, quando conquistou o ouro. Na Copa do Mundo disputada em Belo Horizonte em maio de 2007, Laborde levou a melhor na final. Na época, a brasileira se disse surpreendida com a tática da arqui-rival. Ali, deu o ultimato: "Tudo que eu tinha que errar, eu errei". 

Menos de um mês depois, no Campeonato Pan-Americano do Canadá, Edinanci deu o troco. Foi ouro e deixou a cubana com a medalha de prata no peito, cumprindo o que tinha dito antes. 

Ao vencer o Pan do Rio, além de vaga assegurada no Mundial de judô, em setembro, no Brasil, a judoca paraibana conseguiu também ser a primeira brasileira a conquistar dois ouros seguidos no esporte nos Jogos.

Equatorianos treinam em Porto Alegre em fevereiro

Fevereiro será o mês do intercâmbio para os judocas gaúchos. No dia 8, desembarca em Porto Alegre uma delegação de atletas da seleção equatoriana. Eles ficarão na Capital até o fim do mês, participando da etapa do Circuito de Treinamentos da América. De quebra, ainda disputarão a Copa Tramandaí, primeiro torneio oficial da Federação Gaúcha de Judô (FGJ) em 2011.

O grupo do Equador terá dez atletas – seis homens e quatro mulheres – e dois técnicos, que acompanharão os trabalhos. As atividades serão realizadas nos tatames da Sogipa e do GN União. Durante o período, os estrangeiros treinarão com judocas do Estado, vindos de diferentes regiões gaúchas.

“O intercâmbio nos foi oferecido pela Confederação Brasileira por solicitação dos próprios atletas do Equador, colocando o Rio Grande do Sul definitivamente no circuito de treinamentos da América”, comemorou o presidente da FGJ, Carlos Eurico da Luz Pereira. 

“Isso vem ao encontro do desejo do Estado de sediar um Centro de Treinamento Internacional para o Mercosul, devido à sua posição geográfica e aos grandes resultados que atletas gaúchos têm obtido nas últimas temporadas”, acrescentou. 

A programação, porém, não ficará restrita aos treinamentos. A convite da FGJ, o grupo participará da 8ª edição da Copa Tramandaí, em 12 de fevereiro. O certame abre o calendário de competições da instituição em 2011. 

“Eles se mostraram muito interessados em lutar no Litoral”, revelou o presidente Carlos Eurico. 

Não será a primeira vez que judocas do Equador competirão na Capital. Em maio de 2010, a seleção feminina do Equador participou do Desafio das Américas, enfrentando a equipe da Oi/Sogipa em Porto Alegre. Na ocasião, o time gaúcho saiu vencedor.

Os treinos com os atletas da seleção do Equador ocorrerão periodicamente até o dia 28 de fevereiro.

por FS & AI FGJ
FONTE: FINALSPORTS

Diretor de marketing apresenta palestra para atletas em SP



O diretor de marketing da Confederação Brasileira de Judô, Maurício Santos, conversou na tarde desta terça-feira com os atleta da seleção brasileira sobre negócios no esporte. A palestra faz parte do programa dos judocas durante a concentração que acontece em São Paulo até sábado. 

Maurício apresentou sua palestra para dois grupos de atletas. Durante as duas explanações, fez questão de ressaltar como atualmente o judô vive um cenário de crescimento no comparativo com outras modalidades. 

"Tivemos um crescimento de captação de recursos e parcerias em 2010, justamente no ano seguinte a maior crise financeira mundial os últimos tempos", ressalta o diretor.

Em parte da sua apresentação, Maurício também demonstrou o atual momento do esporte, que será sede do Campeonato Mundial de Equipes 2012, Campeonato Mundial Sênior 2013 e Campeonato Mundial Sênior 2015. 

"É preciso estar preparado para aproveitar este momento espetacular que o judô está vivendo. Estaremos nos holofotes do mundo nos próximos anos e, com isso, aumenta nossa responsabilidade de entrega destes projetos", afirma.

Hoje, a CBJ conta com os patrocínios de Infraero, Bradesco, Scania, Mizuno, Cielo, além do contrato com a TV Record e recursos da Lei Piva e Lei de Incentivo ao Esporte.

FONTE: NOTÍCIAS CBJ

Palestra mostra trabalho de prevenção da CBJ ao dopping no judô



Dando seqüência ao círculo de palestras agendadas neste período de concentração da seleção brasileira em São Paulo, na manhã desta terça-feira foi a vez de Alexandre Velly conversar com os atletas sobre dopping. 

A Confederação Brasileira de Judô repete a ação realizada em 2010, quando também oportunizou palestra sobre o assunto para os atletas. Durante duas horas, Alexandre apresentou slides sobre o processo de exame anti-dopping e contou um pouco sobre particularidades do procedimento nos campeonatos e também fora de eventos. 

Após a palestra, dois atletas foram submetidos a um exame anti-dopping. 

"Atualmente, o profissionalismo é muito maior no judô e, com isso, vem uma responsabilidade maior e também fiscalização. A repercussão de um caso de dopping é muito ruim na mídia e gostaria de aproveitar para parabenizar a Confederação Brasileira de Judô por esta iniciativa", diz Alexandre Velly.

FONTE: NOTÍCIAS CBJ

Seleção faz treinos abertos em São Paulo



A seleção brasileira de judô realizará a partir desta terça-feira, dia 25, em São Paulo, treinos abertos à participação de judocas federados e faixa preta. Os treinos fazem parte da semana de concentração que a equipe realiza na capital paulista antes de dar início à temporada 2011. O treinamento é coordenado por Amadeu Moura e acontece no Projeto Futuro nos seguintes horários:

25 jan: 
Feminino das 17h às 19h
Masculino das 19h30min às 21h30min

26 jan:
Feminino das 17h às 19h
Masculino das 19h30min às 21h30min

Comissão técnica ganha dois reforços



A comissão técnica multidisciplinar da seleção brasileira sênior ganhou nesta segunda-feira mais dois reforços. Emerson Franchini foi apresentado à equipe como consultor de preparação física, enquanto Peter Strubreiter será o massoterapeuta. Os dois profissionais já estão integrados à concentração que acontece até sábado em São Paulo.

Emerson Franchini trabalha com atletas da seleção brasileira desde 2004. Na ocasião fez todo o trabalho de preparação física do ligeiro Alexandre Lee, titular da equipe nos Jogos Olímpicos de Atenas. Em 2006, Emerson deu início a uma parceria com o medalhista olímpico Leandro Guilheiro, inclusive auxiliando no processo de mudança de categoria. Dois anos depois, passou a colaborar com o também medalhista olímpico Tiago Camilo.

"Cada vez mais os atletas precisam estar bem fisicamente para suportar a quantidade de eventos do calendário internacional. Para isto este trabalho de preparação física é fundamental, inclusive para evitar o aparecimento de lesões e o excesso de treinamento", explica Emerson.

Já Peter Strubreiter é austríaco e atende um pedido feito por alguns atletas da seleção. O trabalho de massoterapia visa curar traumas físicos, stress, controlar dor, melhorar e aliviar a tensão muscular.

CBJ apresenta planejamento até Londres 2012



A Confederação Brasileira de Judô apresentou neste domingo (23) aos atletas da seleção o planejamento da equipe sênior visando aos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Em São Paulo, onde a equipe nacional está reunida para treinamentos até o próximo dia 30, a comissão técnica da CBJ mostrou avaliação minuciosa da performance de cada um dos judocas que defenderam o Brasil em 2010 e falou dos planos para 2011-2012, o último do ciclo olímpico, em que a classificação para Londres e as medalhas olímpicas são as prioridades. Para tanto, haverá investimento na ordem de R$ 2,5 milhões na equipe principal masculina e feminina em treinos e competições no Brasil e exterior, além R$ 1 milhão em incentivo direto aos atletas medalhistas olímpicos ou mundiais que estejam ranqueados dentro da zona de classificação olímpica de Londres 2012.

“Os dados levantados pela comissão técnica fundamentam algo que tinha na cabeça há um tempo: a meritocracia. Todo o investimento que a CBJ e seus parceiros fazem visa a resultados. Semeamos para colher medalhas”, frisa o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira. Hoje, a CBJ conta com os patrocínios de Infraero, Bradesco, Scania, Mizuno, Cielo, além do contrato com a TV Record e recursos da Lei Piva.

Desde 2009 a CBJ destina parte de sua receita aos medalhistas olímpicos e mundiais que estejam na zona de classificação para os próximos Jogos de 2012. O valor começou em R$ 300 mil, passou para R$ 700 mil e hoje está em R$ 1 milhão, contemplando 17 atletas.

“É um estímulo aos nossos judocas. Chegar ao topo já é complicado. E se manter no auge mais difícil ainda. Esse é nosso reconhecimento a essa excelência”, continua o presidente da entidade.

Para a última temporada do Ciclo Olímpico de 2012, serão R$ 2,5 milhões para treinamentos e competições em que cada atleta terá um calendário de participação em eventos exclusivo.

“Apresentamos  um plano individualizado para cada atleta, levando em conta a performance em 2010, não apenas no que se refere aos resultados em competições, mas interagindo com as diversas áreas técnicas como medicina, nutrição, fisioterapia, estrategismo, psicologia, etc. Temos um raio-x minucioso de cada atleta que defendeu o Brasil este ano e é a partir desses dados que vamos estabelecer as prioridades para 2011”, diz o coordenador técnico da CBJ, Ney Wilson, lembrando que na última temporada os atletas do Brasil (categoria sênior) subiram ao pódio 113 vezes em competições internacionais (34 ouros, 28 pratas e 51 bronzes). A estatística leva em conta todas as competições oficiais com participação da Confederação Brasileira de Judô, como etapas do circuito mundial (Grand Slam, Grand Prix, Copa do Mundo e Campeonato Mundial), Campeonato Pan-Americano e Jogos Sul-Americanos.

Para a CBJ, a manutenção do alto nível na performance é crucial para chegar com boas chances em 2012.

“Levando em conta apenas os Grand Slam e Mundial, que são as competições mais importantes e de nível mais alto do mundo, o Brasil aparece entre os cinco principais países em números de medalha, ao lado de Japão, Rússia, França e Coréia. Manter essa regularidade vai ser importante para nossa classificação aos Jogos Olímpicos de Londres”, afirma Ney Wilson.

A comissão técnica estipulou quatro competições-meta para 2011: Grand Slam do Rio de Janeiro, Campeonato Pan-Americano, Campeonato Mundial e Jogos Pan-Americanos.

“No Campeonato Pan-Americanos teremos um termômetro para saber quais atletas mandaremos para os Jogos Pan-Americanos. O Grand Slam no Rio de Janeiro será a última competição em casa que faremos  valendo pontos para o ranking de Londres 2012, e o Mundial será também o último antes do fechamento da lista olímpica”, explica o coordenador.

Diferentemente das duas últimas temporadas, apenas atletas convocados oficialmente pela CBJ poderão disputar Grand Slams. O critério de participação é que o judoca tenha subido ao pódio em algum Grand Slam ou Mundial na temporada 2010.

“Vamos direcionar recursos para Grand Slam para os atletas com chances reais de medalhas. Os demais participarão de outras competições válidas pelo ranking, como Grand Prix e Copa do Mundo”, diz Ney Wilson.

No dia 30 de janeiro acontece a Pré-Seletiva para a equipe brasileira, em que atletas classificados em diversas competições ao longo de 2010 têm a última chance de fazer parte do grupo que almeja uma vaga nas próximas Olimpíadas. Essa Seletiva vai apurar dois atletas por categoria. Entre os nomes de destaque dessa competição estão o pesado João Gabriel Schlittler, bronze no Mundial de 2007, e o leve Victor Penalber, bronze no Mundial Júnior 2008.

O bicampeão mundial dos meio-leves, João Derly, vencedor em 2005 e 2007, disputará apenas a Seletiva em março, no peso leve. Participam dessa segunda seletiva de março todos os judocas (entre os que fazem parte hoje do grupo da seleção brasileira e os apurados na seletiva de janeiro) que não estejam entre os classificados, hoje, para as Olimpíadas de Londres. Assim, nas categorias em que houver um atleta classificado, estarão em disputa três vagas na Seletiva de março. Os pesos com dois classificados terão duas vagas em jogo e os que não tiverem nenhum atleta classificado terão quatro vagas em disputa.

“Se as Olimpíadas fossem hoje estaríamos classificados em 13 dos 14 pesos. Mas nem nosso atleta mais regular em 2010, Leandro Guilheiro, pode se considerar com a vaga 100% assegurada para Londres, já que o sistema da Federação Internacional de Judô prevê que os pontos expirem a cada ano, em abril. Da mesma forma, também não podemos dizer que alguém começando a pontuar agora, como pode ser o caso do João Derly, não tenha chance de se classificar para as Olimpíadas”, exemplifica o coordenador.

Os dois primeiros colocados na Seletiva de março (ou os que estiverem classificados para as Olimpíadas, se os Jogos fossem hoje) terão maior investimento da CBJ em 2011-2012. Os dois outros farão parte da equipe no Grand Slam do Rio de Janeiro e da Copa do Mundo de São Paulo, competições em que o Brasil pode inscrever quatro atletas.


A primeira competição da nova temporada será o Grand Slam de Paris, nos dias 5 e 6 de fevereiro, e o Brasil será representado por Sarah Menezes (48kg), Erika Miranda (52kg), Mayra Aguiar (78kg), Leandro Cunha (66kg), Tiago Camilo (90kg), Luciano Correa (100kg) e Daniel Hernandes (+100kg).