sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Brasil conquista medalhas em todas as categorias no Pan Sub 17

imagemO Brasil conquistou, nesta sexta-feira, em Santiago, no Chile, medalhas em todas as categorias no Campeonato Pan-Americano Sub 17. Todos os 16 atletas inscritos no evento subiram no pódio e a seleção conquistou 12 ouros, três pratas e um bronze. Com o resultado o Brasil está na primeira colocação no quadro geral de medalhas. Outros 14 países disputaram a competição.

Neste sábado acontece o Campeonato Pan-Americano Sub 20. No domingo será a vez do Sul-Americano Sub 17 e Sub 20.

O destaque do dia foi a equipe masculina, com todos os atletas conquistando a medalha de ouro. Subiram no lugar mais alto do pódio Tawany Silva (SP/40kg), Nathália Mercadante (SP/44kg), Maria Gonçalves (RJ/48kg), Viviane Donomai (PR/63kg), Pamela Souza (SP/+70kg), Felipe Almeida (RJ/50kg), Vitor Torrente (SP/55kg), Bruno Martins (RJ/60kg), Breno Alessi (SP/66kg), José Basile (SP/73kg), Gabriel Oliveira (SP/81kg), Thiago Chiodi (SP/90kg) e Marco Silva (SP/+90kg). 

Alexia Castilhos (RS/52kg), Karine Couto (RJ/57kg) e Aine Schimdt (SP/70kg) ficaram com a prata, enquanto Maria Gonçalves (RJ/48kg) foi bronze. 

"Desde 2009 que estávamos tentando conquistar o ouro nas oito categorias. É um resultado que mostra que existe renovação no judô masculino. Nenhum deste atletas estava no grupo que competiu no ano passado nos Estados Unidos. Este era meu objetivo como técnico do Sub 17", diz Fulvio Miyata.

A conquista das 16 medalhas fecha, literalmente, o ano com chave de ouro para a equipe. Dos 16 selecionados para o Pan, apenas Maria Gonçalves, Karine Couto, Pamela Souza e Gabriel Oliveira não competiram no Mundial de Kiev, há um mês atrás na Ucrânia. 

"Estas medalhas comprovam o bom ano da seleção. Fizemos uma boa participação no Mundial, com três medalhas e agora, no nosso torneio continental, dominamos a disputa do evento", completa Fulvio Miyata, que ao lado de Andrea Berti comanda a equipe Sub 17 há três anos.

Lucio Mattos, de Santiago

Panamerican Grand Masters Judo Championship 2011





Acréscimo na Programação de sexta-feira, dia 23/09/2011:

- Registro dos atletas M5-M4-M3-M2-M1 – das 15:00 as 18:00.
- Pesagem dos atletas M5-M4-M3-M2-M1 – das 16:00 as 19:00.

Quinta-feira
22/09/2011
8h – 15h
Registro de todos atletas
9h – 17h
Pesagem de todos atletas
17h – 18h
Reunião Árbitros
19h – 20h30
Congresso Técnico – Sorteio M11-M10-M9-M8-M7-M6 e todas categorias do Feminino
SOGIPA
Sexta-feira
23/09/2011
9h
Competição M11-M10-M9-M8-M7-M6
Cerimônia de Abertura
Competição todas as categorias do Feminino
Cerimônia de Premiação
15h – 18h
Registro dos atletas M5-M4-M3-M2-M1
16h – 19h
Pesagem dos atletas M5-M4-M3-M2-M1
19h30
Congresso Técnico – Sorteio M5-M4-M3-M2-M1
SOGIPA
Sábado
24/09/2011
9h
Competição Masculino M5-M4-M3-M2-M1
17h
Início competições por equipes masculino
20h
Confraternização
SOGIPA
Domingo
25/09/2011
Retorno das delegações




FICHA DE INSCRIÇÃOFicha de inscrição



DÚVIDAS


E-mail da secretaria:  secretaria@judors.com.br

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Ao lado de primos e irmãos, judocas competem no Chile


Terra
O clima na Seleção Brasileira que disputa o Campeonato Pan-Americano e Sul-Americano a partir desta sexta-feira, no Chile, será bem familiar. Isso porque entre os judocas há atletas que terão o privilégio de competir ao lado do irmão ou mesmo primo.
Os irmãos Andrei e Hiago Pirolo vão dividir pela primeira vez a experiência de viajar e competir juntos. "Como sou mais velho, me sinto um pouco responsável por ele. Toda a competição bate um nervosismo, mas esta será diferente de tudo o que já experimentei", conta Andrei, de 19 anos.
Hiago, que tem 15 anos, diz que a família comemorou quando ficou definido que o Pan e o Sul-Americano teriam a mesma sede. "Me dou muito bem com meu irmão. Ele me ajuda e sei que tudo o que eu precisar poderia contar com ele. Desde pequeno que lutamos para estar na seleção", diz Hiago.
Na seleção Sub-20, Gabriela e Mike Chibana são primos e também terão a chance de disputar um evento lado a lado. O clã Chibana é famoso no judô de São Paulo, pois os integrantes da família são direcionados para o esporte desde pequenos. "Nossa família é muito grande e desde pequenos somos preparados para lutar judô. Estar na Seleção é um objetivo", conta Mike.
As irmãs Nádia e Maira Merli se encontraram na concentração em São Joaquim da Barra. Nádia está na Seleção e a irmã, que mora em Franca, foi visitar Nádia. O reencontro teve abraços, beijos, choro e, claro, treino de judô.
"Minha irmã deu uma parada no judô quando foi ficando adulta, mas acabou retomando os treinos e garantindo com isso uma bolsa na faculdade em Franca. Estou muito feliz por ela ter vindo até aqui me ver", afirma Nádia, que em 2010 garantiu o ouro na categoria até 70kg Sub-20.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ranking Mundial é atualizado após o Mundial de Paris


A Federação Internacional de Judô (FIJ) divulgou nesta quarta-feira o novo ranking mundial da modalidade após a disputa do Campeonato Mundial de Paris, encerrado no último domingo. 

O ranqueamento mundial também faz parte do critério de classificação olímpico estabelecido pela FIJ para Londres 2012. Garantem vaga na Olimpíada os 22 homens e as 14 mulheres mais bem colocadas no ranking. Apenas um atleta por país lutará nos Jogos Olímpicos.

Na França, o judô brasileiro teve o melhor desempenho da história em números de pódios, superando Rio-2007 e Tóquio-2010. Os medalhistas Leandro Cunha (66kg/prata), Sarah Menezes (48kg/bronze) e Rafaela Silva (57kg/prata) ganharam uma posição na lista em relação ao ranking divulgado antes do Mundial. Leandro Cunha e Rafaela Silva estão na sexta colocação, enquanto Sarah Menezes aparece em terceiro lugar. Leandro Guilheiro (81kg/bronze) e Mayra Aguiar (78kg/bronze) mantiveram a segunda e quinta colocação na lista, respectivamente.

Brasileiro mais bem colocado no ranking, Leandro Guilheiro está bem confortável em sua categoria, com 666 pontos na frente de Elnur Mammadli, do Azerbaijão, que aparece em terceiro na lista. Nesta situação, Leandro só lutaria com o coreano Kim Jae-Bum, líder do ranking, numa final olímpica.

Sarah Menezes, que tem na sua frente na lista duas japonesas, já projeta como poderia ficar um possível cruzamento com uma das atletas do Japão em Londres.

"Pelas contas que fizemos, é importante para a Olimpíada eu terminar em terceiro lugar, atrás das duas japonesas. Porque apenas uma delas estará em Londres. Assim, serei a cabeça de chave número dois e só encontraria com elas na final. Vamos trabalhar agora para me manter nessa posição", diz Sarah Menezes.

Nas categorias até 90kg e 100kg a briga pela vaga em Londres 2012 esquentou depois do Mundial de Paris. Quem estava em segundo lugar na disputa verde-amarela pela vaga, agora tem pequena vantagem. Nos 90kg Hugo Pessanha está na sétima colocação com 38 pontos a mais que Tiago Camilo, que ocupa o oitavo lugar. Já nos 100kg, Leonardo Leite, em 19º, tem 24 pontos de vantagem sobre Luciano Corrêa, 20º.

"Depois do resultado deste Mundial, vou correr atrás de pontos nas Copas do Mundo e Grand Prix para buscar a vaga olímpica", afirma o campeão mundial de 2007, Luciano Corrêa.

Luciano Corrêa, Rafael Silva (+100kg), Maria Portela (70kg) e Maria Suelen Altheman (+78kg) disputam em setembro as copas do mundo do Uzbequistão (17-18/9) e Cazaquistão (24-25/9). Sarah Menezes, Erika Miranda, Rafaela Silva e Mayra Aguiar vão para o Japão de 22 de novembro a 15 de dezembro para treinar e lutar o Grand Slam de Tóquio.

Posições dos atletas que disputaram o Mundial de Paris no ranking da FIJ:

- Masculino

60kg: Felipe Kitadai (16º)
66kg: Leandro Cunha (6º)
73kg: Bruno Mendonça (15º)
81kg: Leandro Guilheiro (2º) e Flávio Canto (17º)
90kg: Hugo Pessanha (7º) e Tiago Camilo (8º)
100kg: Leonardo Leite (19º) e Luciano Corrêa (20º)
+100kg: Daniel Hernandes (10º) e Rafael Silva (13º)

- Feminino

48kg: Sarah Menezes (3º)
52kg: Erika Miranda (6º)
57kg: Rafaela Silva (6º) e Ketleyn Quadros (25º)
63kg: Mariana Silva (19º*)
70kg: Maria Portela (20º)
78kg: Mayra Aguiar (5º)
+78kg: Maria Suelen Altheman (18º*)

*As atletas Mariana Silva e Maria Suelen Altheman ganham posições por conta do critério de descarte, já que em Olimpíadas apenas um atleta por país se classifica para o evento. Com isto, as judocas entram no grupo das 14 mais bem colocadas.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Medalhas no Mundial não escondem erros do judô rumo a Londres

Carlos Bortole, especial para o iG, em Paris



Mulheres tiveram desempenho melhor que os homens em Paris, mas também precisam intensificar a preparação até 2012


O Brasil encerrou sua participação no Campeonato Mundial de Judô com um saldo bastante positivo no cômputo geral de medalhas. Mas precisar corrigir pontos falhos apresentados nestes seis dias de lutas nos tatames do Palais Ominisports Bercy, em Paris, caso pretenda chegar com chances reais de vitória nas Olimpíadas de Londres, em 2012. A direção e a comissão técnica da CBJ (Confederação Brasileira de Judô) sabem que precisarão fazer ajustes nesta preparação.
Na véspera do início do Mundial, ainda nos salões da prefeitura de Paris, onde ocorreram os sorteios das chaves, o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira, cravou que 90% do time brasileiro para os Jogos Olímpicos de Londres poderiam ser conhecidos após o Mundial. Com o fim do torneio, a previsão não se concretizou. Garantiram vagas e boas colocações no ranking - importante para os sorteios das chaves nas Olimpíadas - apenas cinco atletas: Leandro Cunha, Leandro Guilheiro, Sarah Menezes, Rafaela Silva e Mayra Aguiar. Ou seja, menos de 50% do time.
Sinal amarelo
No masculino, o sinal de alerta foi ligado. Apesar da prata de Leandro Cunha e do bronze deLeandro Guilheiro, o desempenho da equipe esteve aquém do esperado. A performance de Cunha foi a mais equilibrada de todo o time nacional. Consistente, mostrou uma boa variedade de golpes e um excelente preparo físico. Já Guilheiro, mesmo muito superior técnica e fisicamente à grande maioria de seus rivais (apenas o coreano Jae-Bim Kim está um pouco acima de seu nível), teve imensas dificuldades de desenvolver seu melhor judô. Mas, mesmo assumindo ter estado em um mau dia, o brasileiro foi terceiro do mundo.

Foto: FotocomAmpliar
Leandro Guilheiro lamenta derrota na semifinal para o montenegrino Srdjan Mrvaljevic
Na sala de imprensa, Guilheiro tentou encontrar uma resposta para seu baixo desempenho. Reclamou de cansaço e excesso de competições, mas afirmou que ainda não tinha encontrado a resposta definitiva.
Os médiosTiago Camilo e Hugo Pessanha e os pesados Rafael Silva e Daniel Hernandez, nomes conhecidos em suas categorias e bem colocados no ranking, tiveram atuações abaixo da crítica. Tiago esteve longe de seus melhores momentos. Contra o ucraniano Valentin GreKov, nas oitavas de final, vencia por yuko quando foi projetado por wazari. Demonstrando cansaço, não conseguiu reverter o resultado. Pessanha, que venceu suas três primeiras lutas contra adversários desconhecidos, foi presa fácil para o grego Ilias Iliadis. Nesta categoria médio, Iliadis está sobrando há tempos.
Os pesados Rafael Silva e Daniel Hernandez tiveram destinos parecidos. Ambos perderam por ippon para os franceses Mathieu Battaille e Teddy Riner. Lentos e com pouca iniciativa, não colocaram obstáculos aos rivais europeus. O mesmo ocorreu com o meio-pesado Luciano Corrêa, que mesmo tendo ficado afastado dos tatames por cinco meses no início do ano, devido a uma cirurgia no ombro, não entrou no tatame do Palais de Bercy. Apático, foi derrotado pelo georgiano Irakli Tsirekidze após sofrer quatro punições consecutivas.
Leo Leite, outro meio-pesado brasileiro, teve um bom sorteio de chave, mas, quando se deparou com um adversário um pouco mais quailificado, sucumbiu sem maiores dificuldades. O ligeiro Felipe Kitadai e o leve Bruno Mendonça também não foram bem. As vitórias nas primeiras rodadas não foram suficientes para levá-los adiante na competição. Os dois mostraram que ainda estão longe dos destaques de suas categorias e que terão que trabalhar duro até julho de 2012. Kitadai precisa adquirir força física para encarar os judocas do leste Europeu, e Bruno terá que subir alguns degraus em sua capacidade técnica para se igualar aos japoneses e coreanos.
A sombra encobriu o sol
Nos últimos 30 anos, desde que as mulheres brasileiras começaram a participar de torneios internacionais, ouvia-se o mantra de que elas viviam à sombra do judô masculino. Resultados isolados, como os títulos pan-americanos de Soraia André e Monica Angelucci, na década de 80, ou as primeiras medalhas em Mundiais com Danielle Zangrando, em 95, e Edinanci Silva, em 97, não animavam nem os mais otimistas dos torcedores. Foi preciso muita persistência e uma mudança drástica de atitude para que este quadro perverso se encerrasse e o judô feminino entrasse em um novo ciclo, vitorioso e promissor.

Foto: Reuters
Sarah Menezes vibra ao ganhar primeira medalha do Brasil no Mundial: bronze na categoria até 48 kg
Neste Mundial, pela primeira vez na história, as mulheres tiveram resultados superiores aos homens. Foram três medalhas, sendo uma de prata, com Rafaela Silva, e duas de bronze, com Sarah Menezes e Mayra Aguiar. Atletas que já vinham contabilizando expressivos resultados nas últimas duas temporadas, Sarah, Rafaela e Mayra demonstraram amadurecimento e personalidade suficientes para credenciá-las ao topo do pódio olímpico no ano que vem.
Jovens – Sarah tem 21 anos, Mayra, 20 anos, e Rafaela, 19 anos –, elas estão muito bem posicionadas no ranking mundial. Ao lado da meio-leve Erika Miranda, seguirão para treinamentos no Japão entre os dias 22 de novembro e 15 de dezembro, já que a dificuldade em enfrentar atletas asiáticas ficou patente neste Mundial.
Por outro lado, a meio-médio Mariana Silva, a médio Maria Portela e a pesado Maria Suellen Altheman ainda estão alguns degraus abaixo de suas companheiras e terão um longo caminho pela frente. Primeiro, precisam garantir a vaga olímpica e melhores colocações no ranqueamento. Paralelamente, dependem de muito treino e dedicação para surpreenderem em Londres.
Mayra Aguiar resumiu bem o momento do judô feminino, após ser questionada se esta nova fase era um caminho sem volta: “Não tem volta. É daqui pra frente”.
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Users do not hide errors in the World Judo for London 
Women did better than men in Paris, but also need to intensify preparations by 2012

Brazil ended its participation in the World Judo Championships with a very positive balance in the overall medals. But you need to correct weak points presented in these six days of fighting on the mats Ominisports Bercy Palais in Paris, if you want to come up with a real chance of victory in the London Olympics in 2012. Direction and technical committee CBJ (Brazilian Judo Confederation) know they need to make adjustments in this preparation. 

On the eve of the World, even in the salons of Paris city hall, where there were the draws for the keys, the president of the CBJ, Paulo Wanderley Teixeira, who nailed 90% of the Brazilian team for the London Olympics could be known after the World . With the end of the tournament, the forecast did not materialize. Guaranteed jobs and good placement in the rankings - important for the draws for the keys in the Olympics - only five athletes: Leandro Cunha Leandro Guilheiro, Menezes Sarah, and Mayra Aguiar Rafaela Silva. That is, less than 50% of the time. 

Yellow light
In males, the warning signal was turned on. Despite the silver and bronze Leandro Cunha de Leandro Guilheiro, team performance was below expectations. Cunha's performance was the most balanced of all the national team. Consistently showed a good variety of strikes and a pretty good condition. Already Guilheiro, very technical and physically superior to most of its rivals (only Korean Kim Jae-Bim is a little above your level), had great difficulties to develop their best judo. But even assuming they've been to a bad day, the Brazilian was the third of the world. 

In the press room, Guilheiro tried to find an answer to their low performance. Complained of fatigue and excessive competition, but said it still had not found a definitive answer. 

The Camille and Hugo médiosTiago Pessanha heavy and Rafael Silva and Daniel Hernandez, familiar names in their categories and placed in the ranking, were below the critical performances. James was far from his best moments. Against the Ukrainian Valentin Grekov, in quarter-final, won by yuko when it was designed by wazari. Showing fatigue, failed to reverse the result. Pessanha, who won his first three fights against unknown opponents, was easy prey for the Greek Ilias Iliad. This category average Iliades is left long. 

The heavy Rafael Silva and Daniel Hernandez similar fates. Both lost by ippon for the French Mathieu Battaille and Teddy Riner. Slow and poor initiative, not put obstacles to European rivals. The same happened with the heavyweight Luciano Correa, even though he had been away from the mat for five months earlier this year due to shoulder surgery, did not enter the mat of the Palais de Bercy. Apathetic, was defeated by Georgian Irakli Tsirekidze after suffering four consecutive penalties. 

Leo Leite, another Brazilian light heavyweight, had a good draw key, but when faced with an opponent a little more quailificado, collapsed without difficulty. The small and lightweight Felipe Kitadai Bruno Mendonca were not good. The victories in the early rounds were not enough to carry them out in the competition. The two are still far showed that the highlights of their categories and they have to work hard until July 2012. Kitadai need to get physical strength to face the East European judo, and Bruno will have to climb some stairs in his technical ability to match the Japanese and Koreans. 

The shadow hid the sun 
Over the past 30 years since the Brazilian women began to participate in international tournaments, heard the mantra that they lived in the shadow of male judo. Isolated results such as the Pan-American titles Soraia Andrew and Monica Angelucci, in the 80's, or the first medals in World Championships with Danielle Zangrando, 95, and Edinanci Silva, 97, not animals or the most optimistic of fans. It took much persistence and a drastic change in attitude to this perverse situation ends judo and women entered a new cycle, successful and promising. 

In this World, for the first time in history, women had better results than men. There were three medals, one silver, with Rafaela Silva, and two bronze medals, with Sarah Menezes and Mayra Aguiar. Athletes who were already accounting for significant results in the last two seasons, Sarah, and Mayra Rafaela demonstrated maturity and character sufficient to accredit them to the top of the Olympic podium next year. 

Youth - Sarah has 21 years, Mayra, 20, and Rafaela, 19 years - they are very well positioned in the world ranking. Beside the half-light Erika Miranda, follow for training in Japan between 22 November and 15 December, as the athletes face difficulty was evident in the Asian World. 

On the other hand, the welterweight Mariana Silva, medium and heavy Maria 
Portela
Maria  Suellen Altheman are still a few rungs below their mates and have a long way to go. First, they need to secure a place in the Olympic ranking and better placements. In parallel, depend on a lot of training and dedication to surprise in London. 
Mayra Aguiar summed up the moment the female judo after being asked if this new phase was no going back: "No going back. It is going forward."