Por Assessoria de Imprensa CBJ
“Para o Rio de Janeiro é muito bom realizar o Mundial de 2013 e saber que temos uma Confederação Brasileira de Judô profissionalizada, séria e decente. Mas o mais importante num evento deste porte é o legado de educação e esporte que fica para a população”, ressaltou o governador Sérgio Cabral.
O presidente da Federação Internacional de Judô, Marius Vizer, ressaltou a economia brasileira e os importantes eventos que acontecerão no país nos próximos anos.
“Os brasileiros estão de parabéns pela forma profissional como estão sendo realizados os eventos neste país. Hoje o Brasil é a sexta economia mundial, um país onde existe liberdade e onde as pessoas se importam com o próximo. O Mundial de Judô será um grande desafio para a nação que também realizará a Copa do Mundo de Futebol 2014 e as Olimpíadas 2016”, afirma Vizer.
Para o presidente da Confederação Brasileira de Judô, Paulo Wanderley Teixeira, a torcida brasileira será o combustível para uma nova campanha histórica da seleção em mundiais. No Mundial de 2007, também no Rio de Janeiro, foram três ouros e um bronze.
“O judô brasileiro tem a honra de ter o Governo do Estado do Rio de Janeiro como padrinho. É uma parceria que começou em 2009 para a realização do Grand Slam e, com certeza, vai se estender por muitos anos. O Mundial é o evento mais importante do calendário da Federação Internacional de Judô e, depois do sucesso em 2007, o Brasil entrou definitivamente para a rota de eventos de peso da FIJ, tudo isto graças ao apoio do Governo do Rio”, afirma.
A secretária de esportes e lazer do Governo do Rio de Janeiro, Márcia Lins, ressaltou o Mundial 2013 como vitrine para o estado.
“Eventos com o Mundial de Judô são importantes para a exposição internacional que o Rio de Janeiro merece ter. Vamos dar continuidade ao projeto iniciado nos Jogos Pan-Americanos de 2007 para o que o Rio seja o destino esportivo mais desejado do mundo”, afirma.
A relação do Rio de Janeiro com o mundial de judô é antiga. Na edição de 1965 o Rio se tornou a primeira cidade das Américas a realizar o evento e, em 2007, o campeonato foi o maior mundial de todos os tempos em números de países e atletas participantes, quando a regra não permitia a inscrição de mais de um judoca por país. Foram 778 judocas lutando por 134 nações.
O Mundial do Rio de Janeiro 2013 será a 29ª edição do torneio individual mais importante do Circuito da Federação Internacional de Judô. Criado em 1956, no Japão, o Campeonato Mundial do Rio terá também a competição por equipes, formato de disputa que a entidade máxima da modalidade quer incluir no programa para as Olimpíadas de 2016.
O Brasil soma 28 medalhas no torneio individual, sendo quatro de ouro, sete de prata e 17 de bronze. Na disputa por equipes, são três pratas e um bronze. No último campeonato mundial, realizado em Paris no ano passado, o Brasil conquistou o melhor desempenho na história em número de medalhas, com cinco pódios. Mas a edição de 2007, disputada no Rio de Janeiro, é inesquecível para todos os brasileiros. O hino nacional foi executado na Arena Multiuso da Barra da Tijuca três vezes. João Derly, Tiago Camilo e Luciano Correa foram campeões diante da torcida brasileira e deram show. Derly se tornou o primeiro, e até o momento, único brasileiro bicampeão mundial (2007/2005), Corrêa faturou sua segunda medalha em mundiais depois do bronze no Cairo dois anos antes, e Camilo assombrou o mundo ao vencer todas as sete lutas do evento por ippon usando sete técnicas diferentes.
O bronze de João Gabriel Schlittler teve sabor especial pelo fato de o brasileiro ter vencido, na ocasião, o lendário japonês Kosei Inoue, campeão olímpico e tricampeão do mundo.
“O Mundial de 2007 foi maravilhoso. Só tenho boas lembranças desta competição. Conseguir ser bicampeão do mundo em casa, diante da torcida brasileira e dos meus amigos, é algo que vai marcar para sempre a minha vida. Lembro que o ginásio estava lotado, numa festa incrível”, conta João Derly, que tem a intenção de lutar o Mundial do Rio 2013: “Seria perfeito voltar a lutar um mundial no Brasil”.
O mesmo pensa o meio-pesado Luciano Corrêa:
“Lutar diante da torcida é sempre especial. Quando cheguei no evento de lançamento e vi a mesma logomarca de 2007, só com o ano diferente, foi especial. O ouro no Mundial do Rio é a conquista mais importante e marcante da minha carreira”.
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