sábado, 24 de março de 2012

Com presença de autoridades, Mundial 2013 é lançado no Rio

Por Assessoria de Imprensa CBJ


imagemPela terceira vez o Rio de Janeiro será a sede do Campeonato Mundial Sênior de Judô. Os melhores atletas do mundo estarão em ação na Cidade Maravilhosa em setembro de 2013, no primeiro mundial do ciclo olímpico dos Jogos de 2016. O evento de lançamento do Mundial aconteceu nesta sexta-feira, no Palácio da Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro. A cerimônia teve a presença do governador do Rio, Sérgio Cabral, do presidente da Confederação Brasileira de Judô, Paulo Wanderley Teixeira, do presidente da Federação Internacional de Judô, Marius Vizer, do senador Francisco Dornelles, do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e do Comitê Organizador das Olimpíadas de 2016, Carlos Arthur Nuzman, e da secretária de esportes e lazer do Estado do Rio de Janeiro, Márcia Lins.

“Para o Rio de Janeiro é muito bom realizar o Mundial de 2013 e saber que temos uma Confederação Brasileira de Judô profissionalizada, séria e decente. Mas o mais importante num evento deste porte é o legado de educação e esporte que fica para a população”, ressaltou o governador Sérgio Cabral.

O presidente da Federação Internacional de Judô, Marius Vizer, ressaltou a economia brasileira e os importantes eventos que acontecerão no país nos próximos anos.

“Os brasileiros estão de parabéns pela forma profissional como estão sendo realizados os eventos neste país. Hoje o Brasil é a sexta economia mundial, um país onde existe liberdade e onde as pessoas se importam com o próximo. O Mundial de Judô será um grande desafio para a nação que também realizará a Copa do Mundo de Futebol 2014 e as Olimpíadas 2016”, afirma Vizer.

Para o presidente da Confederação Brasileira de Judô, Paulo Wanderley Teixeira, a torcida brasileira será o combustível para uma nova campanha histórica da seleção em mundiais. No Mundial de 2007, também no Rio de Janeiro, foram três ouros e um bronze.

“O judô brasileiro tem a honra de ter o Governo do Estado do Rio de Janeiro como padrinho. É uma parceria que começou em 2009 para a realização do Grand Slam e, com certeza, vai se estender por muitos anos. O Mundial é o evento mais importante do calendário da Federação Internacional de Judô e, depois do sucesso em 2007, o Brasil entrou definitivamente para a rota de eventos de peso da FIJ, tudo isto graças ao apoio do Governo do Rio”, afirma.

A secretária de esportes e lazer do Governo do Rio de Janeiro, Márcia Lins, ressaltou o Mundial 2013 como vitrine para o estado.

“Eventos com o Mundial de Judô são importantes para a exposição internacional que o Rio de Janeiro merece ter. Vamos dar continuidade ao projeto iniciado nos Jogos Pan-Americanos de 2007 para o que o Rio seja o destino esportivo mais desejado do mundo”, afirma.

A relação do Rio de Janeiro com o mundial de judô é antiga. Na edição de 1965 o Rio se tornou a primeira cidade das Américas a realizar o evento e, em 2007, o campeonato foi o maior mundial de todos os tempos em números de países e atletas participantes, quando a regra não permitia a inscrição de mais de um judoca por país. Foram 778 judocas lutando por 134 nações.

O Mundial do Rio de Janeiro 2013 será a 29ª edição do torneio individual mais importante do Circuito da Federação Internacional de Judô. Criado em 1956, no Japão, o Campeonato Mundial do Rio terá também a competição por equipes, formato de disputa que a entidade máxima da modalidade quer incluir no programa para as Olimpíadas de 2016.

O Brasil soma 28 medalhas no torneio individual, sendo quatro de ouro, sete de prata e 17 de bronze. Na disputa por equipes, são três pratas e um bronze. No último campeonato mundial, realizado em Paris no ano passado, o Brasil conquistou o melhor desempenho na história em número de medalhas, com cinco pódios. Mas a edição de 2007, disputada no Rio de Janeiro, é inesquecível para todos os brasileiros. O hino nacional foi executado na Arena Multiuso da Barra da Tijuca três vezes. João Derly, Tiago Camilo e Luciano Correa foram campeões diante da torcida brasileira e deram show. Derly se tornou o primeiro, e até o momento, único brasileiro bicampeão mundial (2007/2005), Corrêa faturou sua segunda medalha em mundiais depois do bronze no Cairo dois anos antes, e Camilo assombrou o mundo ao vencer todas as sete lutas do evento por ippon usando sete técnicas diferentes.

O bronze de João Gabriel Schlittler teve sabor especial pelo fato de o brasileiro ter vencido, na ocasião, o lendário japonês Kosei Inoue, campeão olímpico e tricampeão do mundo.

“O Mundial de 2007 foi maravilhoso. Só tenho boas lembranças desta competição. Conseguir ser bicampeão do mundo em casa, diante da torcida brasileira e dos meus amigos, é algo que vai marcar para sempre a minha vida. Lembro que o ginásio estava lotado, numa festa incrível”, conta João Derly, que tem a intenção de lutar o Mundial do Rio 2013: “Seria perfeito voltar a lutar um mundial no Brasil”.

O mesmo pensa o meio-pesado Luciano Corrêa:

“Lutar diante da torcida é sempre especial. Quando cheguei no evento de lançamento e vi a mesma logomarca de 2007, só com o ano diferente, foi especial. O ouro no Mundial do Rio é a conquista mais importante e marcante da minha carreira”.

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