Paulo Favero - O Estado de S.Paulo
Enquanto no masculino o Brasil já ganhou 14 medalhas olímpicas, as mulheres têm apenas uma, que foi conquistada em Pequim 2008 pela brasiliense Ketleyn Quadros. Por isso a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) vem fazendo um trabalho para mudar a situação. A técnica da seleção feminina, Rosicléia Campos, está muito otimista. "Tivemos a primeira medalha olímpica no feminino, depois algumas medalhas no Mundial. De grão em grão estamos chegando lá. Estamos com expectativa de superar o resultado da Olimpíada de Pequim e esta é a melhor geração do feminino.As atletas são jovens e já têm experiência. Temos muita coisa para colher."
Ela conta que teve dificuldades para mudar a mentalidade na entidade. "A minha entrada foi complicada, sofri todo tipo de preconceito. A gente tinha um perfil de submissão, tudo o que fazíamos era em função do masculino. Mas cheguei e pedi a alforria. Nós conseguimos separar os departamentos, porque queríamos traçar nosso próprio caminho, e hoje as meninas têm voz. Elas estão mais fortes."
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