quinta-feira, 3 de março de 2011

Conheça uma família na qual o avô, o pai e os netos se dedicam ao judô

Da Redação do pe360graus.com


Os ensinamentos do esporte passaram de geração em geração; o caçula já conquistou várias medalhas em campeonatos internacionais, brasileiros e estaduais




Reprodução / TV Globo
Foto: Reprodução / TV Globo


A família Moraes é totalmente dedicada ao judô: avô, pai e filhos, todos são feras do tatame (fotos 1 e 2). Diógenes Moraes (foto 3) é o avô, um professor linha-dura que quer que façam exatamente como ele manda. O filho dele é Diógenes Moraes Júnior, o pai de Diógenes Moraes Neto, ambos judocas. Já o caçula da família é Diogo Moraes (foto 4), que tem 12 anos, nove dos quais no tatame. Por isso o garoto já conquistou tantas medalhas.



“Foram um Pan-Americano, um Íbero-Americano, quatro Brasileiros, quatro Norte-Nordeste, seis Pernambucanos e várias copas”, conta Diogo.


O garoto só poderia ser judoca. O talento aparenta estar no sangue e passado de geração em geração na família. “Eu tenho 11 netos e uma bisneta. Todos os netos treinam judô. É uma família que briga unida e permanece unida”, garante Diógenes Moraes.


Ele tem 66 anos de história no judô e foi o primeiro treinador desse esporte no Santa Cruz. Depois dele, quem assumiu o tatame no clube tricolor foi Diógenes Júnior e Diógenes Neto também foi atleta do Santa, clube onde Diogo Moraes tem conquistado tantas medalhas.


“Toda arte macial é boa, mas eu considero o judô o esporte perfeito porque ele dá autoconfiança, dá equilíbrio emocional e cria um companheirismo”, afirma Diógenes Moraes.


Os netos confirmam que ele é um avô presente. “Ele é muito legal, mas me bota na regra”, diz o caçula. “Meu avó é o pai maior, que manda em todo mundo”, complementa Diógenes Moraes Neto.


Diógens Moraes Filho também compartilha desse pensamento sobre o avô dos seus filhos. “Quando os meninos me dão problema, eu mando para ele. Ele conserta tudo e bota na linha mesmo”, afirma.


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Meet a family whose grandfather, father and grandchildren engaged in judo
The teachings of the sport passed down from generation to generation, the youngest has already won several medals in international championships, and Brazilian state.

Moraes family is fully dedicated to judo: grandfather, father and children are all beasts of the mat (photos 1 and 2). Diogenes Moraes (photo 3) is the grandfather, a professor hardliner who wants to do exactly as he commands. His son is Diogenes Moraes Junior, the father of Diogenes Moraes Neto, both judoka. Already the youngest of the family is Diogo Moraes (photo 4), who has 12 years, nine of them on the mat. So the boy has won many medals.

"It was a Pan-American, an Ibero-American, four Brazilians, four North-East, six from Pernambuco and several tops," said Diogo.

The boy could only be judoka. The talent seems to be in the blood and passed from generation to generation in the family. "I have 11 grandchildren and one great-granddaughter. All grandchildren train judo. It's a family that stays together and fight together, "says Diogenes Moraes.

He has 66 years of history in judo and was the first coach of the sport in Santa Cruz. After him, who took the mat at the club and junior tricolor was Diogenes Diogenes Neto was also Athlete of the Holy Club where Diogo Moraes has won many medals.

"All art macial is good, but I consider the perfect sport judo because it gives confidence, gives emotional balance and creates a camaraderie," said Diogenes Moraes.

The grandchildren confirm that he is a grandfather present. "He's very cool, but I boot into the rule," says the youngest. "My grandmother is the greatest father, who lords it over everyone," adds Diogenes Moraes Neto.

Diógens Moraes Filho also shares this thought about the grandfather of their children. "When the kids give me trouble, I say to him. It fixes everything and puts it on the line, "he says.

Seleção treina no Equador

Por Lucio Mattos (CBJ), de Guayaquil



A seleção brasileira que disputará em Guayaquil (ECU) a Copa Pan-Americana e o Campeonato Sul-Americano, eventos que contam pontos para o sistema de classificação aos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011 e acontecem a partir desta sexta-feira, fez na noite desta quarta-feira, dia 2, um treinamento no dojô da Federação Equatoriana. 

O treino foi comandado pelo técnico Mário Sabino e teve a duração de duas horas. Também nesta quarta-feira o restante da delegação chegou ao Equador. O Brasil será representado nos dois eventos por Taciana Lima (48kg), Andressa Fernandes (52kg), Ketleyn Quadros (57kg), Mariana Silva (63kg), Maria Portela (70kg), Nádia Merly (78kg), Maria Suelen Althemann (+78kg), Daniel Moraes (60kg), Luis Revite (66kg), Marcelo Contini (73kg), Nacif Elias (81kg), Rodrigo Luna (90kg), Alex Aguiar (100kg) e João Gabriel Schlittler (+100kg).

Dos atletas que vieram após o circuito de competições na Europa, a medalhista olímpica Ketleyn Quadros foi a primeira a se apresentar no Equador. Apesar do cansaço e da mudança de clima, a judoca treinou as duas horas ao lado de Nádia Merli.

"Este é o espírito do judô e estou onde eu mais gosto, que é dentro do tatame. Por eu estar motivada, cansaço nenhum me derruba. Sei que a competição será de alto nível", diz Ketleyn Quadros.

São esperados pela organização da Copa Pan-Americana 22 países e, aproximadamente, 170 judocas. Nesta quinta-feira está programado o Congresso Técnico do evento.





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Selection training in Ecuador
The Brazilian team that will compete in Guayaquil (ECU) to Pan-American Cup and South American Championship, events to count points for the classification system to the Pan American Games in Guadalajara in 2011 and take place from this Friday, did the night this Wednesday, April 2, a training dojo in the Ecuadorian Federation. 

The training was led by coach Mario Sabino and lasted two hours. Also on Wednesday the rest of the delegation arrived in Ecuador. Brazil will be represented at both events by Taciana Lima (48kg), Andressa Fernandes (52kg), Ketleyn Quadros (57kg), Mariana Silva (63kg), Maria Portela (70kg), Nadia Merly (78kg), Maria Suelen Althemann (+78 kg ), Daniel Moraes (60kg), Luis Revite (66kg), Marcelo Contini (73kg), Elias Nacif (81kg), Rodrigo Luna (90kg), Alex Aguiar (100kg) and Joao Gabriel Schlittler (+100 kg). 

Of the athletes who came after the circuit of competitions in Europe, the Olympic medalist Ketleyn Quadros was first to perform at the equator. Despite the fatigue and the changing climate, the judoka trained two hours beside Nadia Merli. 

"This is the spirit of judo and am where I like best, which is within the mat. Because I'm motivated, tired me down any. I know the competition will be high level," says Ketleyn Quadros. 

Are expected for organizing the Pan-American Cup 22 countries and approximately 170 judoka. On Thursday the Technical Meeting is scheduled for the event.

Consolidando-se entre os maiores

Por Ivo Felipe - Lancenet




A fase do judô brasileiro é esplêndida.  A modalidade – uma das que mais traz medalhas para o Brasil em Jogos Olímpicos – não aparece tanto quanto outras, como vôlei,  natação, etc.  mas faz ótimo uso da verba que recebe do Comitê Olímpico e de seus patrocinadores. O resultado é o que vemos:  medalhas e mais medalhas trazidas de onde realmente importam, ou seja, no exterior, competindo com os melhores.
Só neste ano, nas competições internacionais, a Seleção Brasileira trouxe 12 medalhas. A de mais destaque, talvez, foi a de ouro conquistada por Rafaela Silva, no GP de Dusseldorf, na Alemanha, no último fim de semana.
Rafaela simboliza bem a geração brasileira da modalidade. É jovem – tem 18 anos – e conseguiu resultados expressivos rapidamente, como já haviam feito Mayra Aguiar, Leandro Guilheiro, Tiago Camilo, entre outros nomes que deram ao Brasil o status de potência neste esporte.
Hoje, no novo ranking divulgado pela Federação Internacional de Judô, o time brasileiro estaria levando 14 atletas para Londres. Ou seja, seria um dos poucos países que teria representantes em todas as categorias da modalidade.
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Consolidating its position among the largest




The phase of the Brazilian Judo is splendid. The sport - one that brings more medals for Brazil in Olympics - does not appear as much as other activities such as volleyball, swimming, etc.. but makes great use of the money it receives from the Olympic Committee and its sponsors. The result is what we see, medals and more medals brought really matter where, or abroad, competing with the best.


This year alone, in international competitions, the Brazilian team brought 12 medals. The most noteworthy, perhaps, was the gold won by Rafaela Silva, the GP in Dusseldorf, Germany, last weekend.


Rafaela and symbolizes the generation of Brazilian sport. It is young - is 18 - and achieved impressive results quickly, as they had Mayra Aguiar, Leandro Guilheiro, Tiago Camilo, among other names that gave Brazil the status of power in this sport.


Today, the new rankings released by the International Judo Federation, the Brazilian team would be taking 14 athletes to London. That is, would one of the few countries that have representatives in all categories of the sport.