quarta-feira, 20 de abril de 2011

Atletas entram nas Forças Armadas para disputar Jogos Militares


Eliano Jorge

O triplista olímpico Jadel Gregório encarnando o marinheiro (foto: Divulgação)
Deveria ser uma competição entre pessoas com carreira militar, mas atletas de primeira linha resolveram atender o chamado e se alistar para uma missão de paz das Forças Armadas, defendendo o Brasil nas suas especialidades. Por isso, até medalhistas de ouro olímpico engrossam as fileiras verde-amarelas na quinta edição dos Jogos Mundiais Militares, que ocorrerão no Rio de Janeiro, de 16 a 24 de julho.
- Fizemos um edital público de convocação de atletas de alto rendimento que eram civis e ingressaram nas Forças Armadas. Ingressaram para ser atletas. Como ingressam para ser cozinheiro, técnico em eletrônica, técnico em informática, enfermeiro, para várias funções - explica o presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil, o vice-almirante Bernardo Gamboa.
Ele conta que diversas outras nações recorrem a essa prática, com a intenção de melhorar seu desempenho na olimpíada militar. Na edição anterior, o Brasil não passou da 31ª posição. "E não cabe na cabeça de ninguém que qualquer país que vá organizar os Jogos só coloque medalha no peito dos outros", afirma Gamboa, apostando no terceiro lugar do quadro geral em casa. Ele destaca a concorrência com China, Rússia, Alemanha, Itália e Ucrânia.
- São militares. E exercem a função de atleta. Ou seja, são técnicos em Educação Física. Hoje estão atletas, estão treinando. Mas isso não os impede de fazer qualquer atividade da vida militar. Isso gera uma dúvida, não sei por quê. Para nós, militares, é muito claro isso - diz Gamboa. - O técnico em Educação Física pratica esporte. Isso não o impede de dar serviço, de arrumar o alojamento, de dar instrução, passar o conhecimento dele para outros.
Entre os atletas de alto rendimento que se tornaram militares, estão os marinheiros Diogo Silva, campeão pan-americano de tae-kwon-do; Tânia Maranhão e Maycon, medalhistas de prata olímpica com o futebol feminino;Ketleyn Quadros, dona de bronze olímpico no judô; Edinanci Silva, medalhista de bronze pan-americano no judô; Mayra Aguiar, vice-campeã mundial de judô; e Jadel Gregório, que conquistou o ouro pan-americano no salto triplo. Júlio Almeida, medalhista de prata pan-americana no tiro esportivo, é tenente coronel aviador.
São terceiros sargentos Natália Falavigna, campeã mundial de tae-kwon-do e medalhista de bronze olímpico; Leandro Guilheiro e Flávio Canto, donos de bronze olímpico no judô; Luciano Corrêa, medalhista de bronze pan-americano no judô; Poliana Okimoto, vice-campeã pan-americana de maratona aquática;Joanna Maranhão, medalhista de bronze pan-americano na natação; Yane Marques e Larissa Lellys, medalhistas de ouro e prata pan-americana no pentatlo moderno, respectivamente; Isabel Swan, que obteve o bronze olímpico na vela; Renzo Agresta, medalhista de bronze pan-americano na esgrima; Carla Moreno, dona de prata pan-americana no triatlo; Vicente Lenilson, velocista medalhista olímpico; e atletas com passagem pelas seleções brasileiras feminina e masculina de vôlei, incluindo o campeão olímpico Anderson.
Com o argumento de que se trata de mais uma preparação para a Olimpíada de 2016, a organização dos Jogos Militares possui orçamento de R$ 1,463 bilhão, pelos cálculos da assessoria de Comunicação Social do Ministério da Defesa. Quase 6 mil atletas competirão. A delegação nacional contará com 277 homens e mulheres.
Confira a entrevista.
Terra Magazine - Como é formada a delegação brasileira para os Jogos Militares?
Bernardo Gamboa - Nós não temos nenhuma preferência. Vão participar os melhores atletas brasileiros. É a seleção militar brasileira, não é a seleção da Marinha, ou do Exército ou da Aeronáutica. Estamos fazendo, desde 2009, um processo longo de seletivas, de ingresso de atletas, para que os técnicos e comissões técnicas tenham uma ideia e que a gente tenha certeza, nos nossos critérios, de que os melhores atletas estão defendendo nosso País. Se tem mais do Exército, da Marinha ou da Aeronáutica num esporte, não tem nenhum critério lógico, uma linha de formação. O critério é: o melhor atleta vai participar. Se todos (os melhores) forem do Exército, serão todos do Exército. Se forem todos da Marinha, também.
São 20 esportes. Seis estão a cargo da Marinha, 10 estão a cargo do Exército e quatro estão a cargo da Aeronáutica. Porque o Exército tem uma estrutura maior na parte de Educação Física. Mais ou menos dentro daquelas afinidades: a Marinha tem o atletismo, o basquete, o boxe, o futebol, o pentatlo naval e a vela.

Houve também convites para civis reforçarem a delegação...
Não, não. Civis, não. Aí tem um entendimento errado. Fizemos um edital público de convocação de atletas de alto rendimento que eram civis e ingressaram nas Forças Armadas. Ingressaram para ser atletas. Como ingressam para ser cozinheiro, técnico em eletrônica, técnico em informática, enfermeiro, para várias funções. Antes de ser militar, o sujeito é civil. Antes de ser da Marinha, eu era civil, fiz um concurso público e ingressei nas Forças Armadas. Esses atletas ingressaram da mesma forma, num edital público, que foi divulgado, bem amplo, mas nós buscamos os atletas.
Isso visava que tivéssemos atletas de alto rendimento, de melhor capacidade, para bem representarmos nosso País. Porque nos IV Jogos Mundiais Militares, na Índia, fomos o 31º (colocado) no quadro geral de medalhas, uma posição muito aquém do que o Brasil merece. E não cabe na cabeça de ninguém que qualquer país que vá organizar os Jogos só coloque medalha no peito dos outros. Esperamos que nossos atletas - tenho certeza e estou muito confiante nisso - vão nos dar muito orgulho e muita alegria. Vamos entregar medalhas também para os atletas brasileiros.

Qual é a expectativa de desempenho do Brasil?
Temos uma expectativa muito boa de estarmos entre os cinco primeiros no quadro geral de medalhas, atrás basicamente, se eu posso dizer, da China, da Rússia, da Alemanha e da Itália. Nesse meio ainda tem Ucrânia e outros países com bastante chance. Agora, eu, Almirante Gamboa, estou muito otimista e apostando todas as fichas - fiz isso até como uma certa promessa para nosso público em geral - que estaremos entre os três primeiros no número geral de medalhas.

Quantos atletas fizeram o concurso para ingressar na vida militar?
Hoje, temos em torno de 300 atletas que se voluntariaram para fazer parte.

E são só atletas nas Forças Armadas...
Eles são militares. E exercem a função de atleta. Ou seja, são técnicos em Educação Física. Hoje estão atletas, estão treinando. Mas isso não os impede de fazer qualquer atividade da vida militar. Isso gera uma dúvida, não sei por quê. Para nós, militares, é muito claro isso. Para o civil, para os repórteres que têm me perguntado, (ficam) um pouquinho assustado. "Ele é só atleta?" É. Como cozinheiro. O cozinheiro é só cozinheiro. O motorista é motorista. O técnico em eletrônica é técnico em eletrônica. O técnico em informática é técnico em informática, não cozinha, trata da informática. O enfermeiro trabalha no hospital, faz curativo. 
O técnico em Educação Física pratica esporte. Isso não o impede de dar serviço, de arrumar o alojamento, de dar instrução, passar o conhecimento dele para outros. Principalmente nesta parte de instrução, é muito importante a participação desses atletas, estão agregando muito valor às Forças Armadas porque são atletas de alto rendimento, se dedicaram e estudaram a modalidade para saber como se aprofundar nela. São atletas vencedores, pessoas que já têm uma autodisciplina muito grande, passam muita confiança para os outros, atletas mais jovens ou que não são daquela linha, que não conhecem muito bem o esporte, mas que passam a conhecer e que venham, um dia, a ser tão bons quanto aqueles de alto rendimento.

Outros países também incorporam atletas às suas Forças Armadas?
Sim. Estudamos com mais profundidade França, Alemanha e Itália. A China usa essa prática. A Ucrânia, a Rússia, a Espanha, a República Tcheca, a Suécia, muitos outros países usam essa prática. Nós não tínhamos que estudar todos eles, estudamos aqueles que estavam mais próximos de nós, com que tínhamos mais facilidade e que têm um modelo de organização militar mais próximo do nosso.

No século passado, os países soviéticos faziam algo parecido, dando um caráter amador a seus atletas olímpicos.
Exatamente. Esse é o ponto da questão. Mas nisso aí não está se burlando nenhuma norma não. Tanto que acabou para os Jogos Olímpicos esse conceito, se o atleta é patrocinado ou não, se é amador ou não. Você não consegue admitir mais o sujeito só se dedicar a jogar futebol e não receber nada, ele tem que comer, tem a família dele, depois termina o período em que ainda está produzindo. Você imagina o Ronaldinho, Fenômeno. Se ele não tivesse ganho dinheiro, o que estava fazendo hoje? O cara morre de fome.

Qual é o benefício para os atletas participarem dos Jogos Militares?
Benefício enorme porque vão participar de uma competição, primeiro de alto nível, estão se adestrando, contra companheiros de outros países que serão adversários deles nos Jogos Olímpicos, além de toda infraestrutura que estamos dando e condição de treinamento. Vão dar aos atletas uma bagagem ainda maior e sempre ganhando mais experiência.

Existe alguma remuneração?
Não, a remuneração é a remuneração normal deles. Eles já recebem o salário. Não tem nenhum prêmio em dinheiro. Nos Jogos Mundiais Militares, não visamos ao lucro, é diferente de Jogos Olímpicos e Pan-Americanos, em que se vendem ingressos.

Todas as atrações dos Jogos Militares são gratuitas?
São gratuitas. Queremos convidar todos os brasileiros para que venham participar e encham nossos estádios. Que venham torcer por nossos atletas, que venham prestigiar esse esforço que eles e o Brasil estão fazendo para que tenhamos uma boa representação.

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Athletes come to compete in the Armed Forces Military Games 

It should be a contest between people with military career, but athletes from the first line and decided to answer the call to enlist for a peacekeeping mission of the Armed Forces, defending Brazil in their specialties. So, even Olympic gold medalists swell the ranks yellow-green on the fifth edition of World Military Games, which take place in Rio de Janeiro, 16-24 July. 

- We made a public announcement to convene high-level athletes who were civilians, and joined the Army. Entered to be athletes. How to join to become a chef, electronics technician, computer technician, nurse, for various functions - said the president of Brazil's Military Sports Commission, Vice Admiral Bernard Gamboa. 

He says several other nations resort to this practice, with the intention of improving their performance in the Olympiad military. In the previous issue, Brazil has not passed the 31 th position. "And there is not on anyone's head that any country that will host the Games only place medal on the chest of the other," said Gamboa, placing third in the overall picture at home. It highlights the competition with China, Russia, Germany, Italy and Ukraine. 

- Are military. And play the role of athlete. That is, are technical in Physical Education. Today they are athletes, they are training. But that does not stop doing any activity of military life. This raises a question, do not know why. For us, the military, it is very clear - says Gamboa. - Coach in Physical Education jogging. That does not stop giving service to arrange accommodation, to give instruction, to pass his knowledge to others. 

Among the high-performance athletes who have become soldiers, sailors are Diogo Silva, Pan-American champion in tae kwon do; Tânia Maranhão and Maycon, Olympic silver medalists in women's football; Ketleyn Quadros, owner of Olympic bronze in judo; Edinanci Silva, bronze medalist at the Pan American judo; Mayra Aguiar, vice-world champion in judo, and Jadel Gregorio, who won the Pan American gold in the triple jump. Julio Almeida, silver medalist at the Pan American sport shooting, is lieutenant colonel aviator. 

Natalia Falavigna sergeants are third, world champion in tae kwon do and Olympic bronze medalist; Leandro Guilheiro and Flavio Canto, owners of Olympic bronze in judo; Luciano Correa, bronze medalist at the Pan American judo; Poliana Okimoto, vice Pan American champion in marathon swimming, Joanna Maranhão, bronze medalist in the Pan-American swimming, Yane Marques and Larissa Lellys, gold and silver medals at Pan American in the modern pentathlon, respectively, Isabella Swan, who won Olympic bronze in sailing ; Renzo Agresta, bronze medalist at the Pan American fencing, Carla Moreno, owner of Pan American silver in triathlon; Lenilson Vicente, Olympic medalist sprinter, and athletes passing the Brazilian teams of female and male volleyball, including Olympic champion Anderson

Arguing that it is more a preparation for the Olympics in 2016, the organization of the Games has military budget of $ 1.463 billion, calculations by the advice of the Social Communication of the Ministry of Defence. Nearly 6,000 athletes will compete. The national delegation will include 277 men and women. 

Check out the interview.
Terra Magazine - How is it formed the Brazilian delegation to the Military Games? 

Bernardo Gamboa - We have no preference. Will participate the best Brazilian athletes. Brazilian military's selection, the selection is not the Navy or Army or Air Force. We're doing since 2009, a long process of selective admission of athletes, the coaches and technical committees have an idea and we are sure, in our sole discretion, that the best athletes are defending our country If you have most of the Army, Navy or Air Force in a sport, has no logical criteria, a line of training. The criterion is the best athlete will participate. If all (the best) are the Army, the Army will be all. If all of the Navy, too. 

There are 20 sports. Six are charged to the Navy, 10 are borne by the Army and four are in charge of Aeronautics. Because the Army has a larger structure at the Physical Education. More or less within those affinities: the Navy has athletics, basketball, boxing, football, naval pentathlon and sailing. 

There were also calls to strengthen the civilian delegation ... 

No, no. Civilians do not. There is a misunderstanding. We made a public announcement to convene high-level athletes who were civilians, and joined the Army. Entered to be athletes. How to join to become a chef, electronics technician, computer technician, nurse, for various functions. Before the military, the subject is civil. Before the Navy, I was a civilian, made a public tender and joined the Army. These athletes entered in the same way, in a public edict, which was circulated, and broad, but we seek the athletes. 

It was intended that we had high-level athletes, better ability to represent it well in our country because IV World Military Games in India, we were the 31 (placed) in the medals table, a position far below that Brazil deserves . And there is not on anyone's head that any country that will host the Games only place medal in the other breast. We expect our athletes - and I'm sure I'm very confident about it - will give us great pride and joy. We will also give medals for Brazilian athletes. 

What is the expected performance of Brazil? 
We have a very good expectation of being among the top five in the medals table, behind basically, if I may say, China, Russia, Germany and Italy. In between is still Ukraine and other countries with enough chance. Now I, Admiral Gamboa, I am very optimistic and betting all the chips - how did that until a certain promise for our general public - we'll be in the top three in the overall number of medals. 

How many athletes have made the competition to join the military life? 
Today we have around 300 athletes who volunteered to take part. 

And athletes are not in the military ... 
They are military. And play the role of athlete. That is, are technical in Physical Education. Today they are athletes, they are training. But that does not stop doing any activity of military life. This raises a question, do not know why. For us, the military, it is very clear. For the calendar for reporters who have asked me, (are) a little bit scared. "He's just an athlete?" Is. How to cook. Cook just cook. The driver is a driver. The electronics technician is an electronics technician. The computer technician is a technician in computer science, no kitchen, comes to computing. Nurses working in hospital, make dressing. 

Coach Physical Education jogging. That does not stop giving service to arrange accommodation, to give instruction, to pass his knowledge to others. Especially in this part of education is very important the participation of these athletes are adding much value to the Armed Forces because they are high-performance athletes, dedicated themselves to the sport and studied how to deepen it. Winners are athletes, people who already have a great self-discipline, spend a lot of confidence to others, or that younger athletes are not that line, they do not know the sport very well, but they come to know and who may one day to be as good as those of high income. 

Other countries also incorporate athletes to their armed forces? 
Yes studied in depth France, Germany and Italy. China uses this practice. Ukraine, Russia, Spain, Czech Republic, Sweden, many other countries use this practice. We did not have to study all of them, study those who were closest to us, we'd more easily and have a model of military organization closer to ours. 

In the last century, Soviet countries did something similar, giving a character to their amateur Olympians. 

Exactly. This is the point of the matter. But here there is not any rule not mocking. So much so that just for the Olympics this concept, if the athlete is sponsored or not, whether amateur or not. You can not admit more the subject only to devote himself to playing football and getting nothing, he has to eat, has his family, after ending the period that is still producing. Can you imagine Ronaldinho, Phenomenon. If he had not made money, what he was doing today? The guy dies of hunger. 

What is the benefit for the athletes participate in the Military Games? 
Huge benefit because they will participate in a competition, the first high-level, are to inure against peers in other countries that will be their opponents in the Olympic Games, plus all the infrastructure that we are taking and provided training. Will give athletes an even larger luggage and always gaining more experience. 

Is there any compensation? 
No, the pay is the fee for them. They already receive a salary. It has no cash prize. In the Military World Games, we do not seek to profit, is different from the Olympic and Pan American, which sell tickets. 

All the attractions of the Military Games are free? 
Free. We invite all Brazilians to come and participate and fill our stadiums. That will cheer for our athletes, who will attend this effort and Brazil they are doing so we have a good representation.

Judô votuporanguense brilha em Minas




Região Noroeste

Com apoio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, o Grêmio de Judô da Nado Livre Escola de Esportes representou Votuporanga na Copa Minas/São Paulo, realizada no último domingo (17), em Fronteira. 

Mais uma vez, os judocas votuporanguenses brilharam nos tatames, trazendo muitas medalhas para a cidade. 

Foram medalhistas de ouro, os atletas Rafael de Jesus Teixeira (Mirim – Super Pesado), Mateus Novais (Infantil-Ligeiro), Alana Cortez (Infantil - Meio pesado), Andreza da Silva Feliciano (Infanto-Juvenil – Ligeiro), Gabriele Antunes (Infanto-Juvenil – Médio) e Thauana Lopes da Silva (Infanto-juvenil - meio pesado). 

Além destes, Pedro Henrique Federissi conquistou a Prata na categoria infanti-Médio, enquanto Diego Antunes Eduardo foi bronze no Infantil-médio, mesma proeza de Iara Inácio Malta, no Infanto-juvenil meio médio.



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Judo votuporanguense shines in Minas Gerais

With support from the Municipal Sports and Recreation, the Guild's Freestyle Judo School Sports represented Votuporanga Cup Minas / São Paulo, held last Sunday (17), in Frontier.

Again, judokas votuporanguenses shone on the mat, bringing many medals for the city.

Were gold medalists, athletes Rafael de Jesus Teixeira (Mirim - Super Heavy), Matt Novak (Child-Light), Alana Cortez (Child - Medium heavy), Andreza Feliciano da Silva (Children and Youth - Light), Gabriele Antunes (Children and Youth - Medium) Thauana and Lopes da Silva (Children and Youth - heavyweight).

Besides these, Pedro Henrique Federissi won the Silver in the category infant-East, while Diego Eduardo Antunes was in Child-medium bronze, the same feat of Iara Ignatius Malta, Children and Youth in middle school.