terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Esporte Interativo transmite o Grand Slam de Paris


Neste fim de semana acontece o Grand Slam de Paris, na França. O Brasil será representado por sete judocas e o canal de TV Esporte Interativo transmitirá ao vivo o evento. O torneio também pode ser assistido pela internet no link http://www.esporteinterativo.com.br/aovivo

Após triunfo, Manoela exalta ídolos Mayra e Derly

por FS & AI FGJ 


E Mayra Aguiar está fazendo escola na Sogipa, clube que treina em Porto Alegre. Inspirando uma nova safra de judocas, a atual campeã mundial sub-20 e única brasileira a ter chegado a uma final do Mundial sênior, Mayra – do alto de seus 19 anos – já pode apontar uma sucessora: Manoela Braga. 

Em 2010, Manoela já surpreendeu e começou a confirmar a condição de grande promessa do judô gaúcho. Com apenas 14 anos, superou atletas mais experientes e sagrou-se campeã brasileira sub-20 no fim da temporada. Meses antes, ela tinha conquistado o título da Copa Revelação, sendo eleita a melhor competidora do evento, além de ter ajudado a Oi/Sogipa na campanha do bi do Grand Prix Nacional. Agora, no início de 2011, outra façanha: classificação para a Seleção Brasileira adulta. 

No último final de semana, durante seletiva em São Paulo, Manoela mais uma vez a força de seu judô ao garantir uma das vagas para a segunda fase da seletiva Londres-2012. Mas ela já está confirmada para a Copa do Mundo de São Paulo e o Grand Slam do Brasil – ambos eventos que valem pontos para o ranking mundial, que define a equipe olímpica do País. 

“Quem acompanha a Manoela há tempos não se surpreende com os atuais resultados”, avisa o treinador dela na Sogipa e diretor técnico da Federação Gaúcha de Judô (FGJ), Antônio Carlos Pereira, o Kiko. 

“Ela uma das nossas principais apostas para o futuro e, mantendo a rotina de trabalho, tem tudo para sonhar mais alto ainda neste ano.”

Mas apesar da expectativa em cima dela, Manoela ainda não tinha noção de onde estava chegando. Só um dia depois da vitória sobre a carioca Barbara Timo, que garantiu a vaga na Seleção, que ela se deu conta. 

“Só agora a ficha começou a cair. Tenho muita vergonha de dar entrevistas, mas certamente é mais fácil do que lutar”, brinca. 

Manoela creditou ao ambiente vencedor de onde treina à sua chegada à equipe principal do Brasil. 

“Eu me inspiro muito na Mayra Aguiar e no João Derly, que são meus amigos antes de serem meus ídolos”, disse. 

E, além da dupla campeã mundial, citou Taciana Lima – outra colega de clube e, agora, de Seleção. 

“Ela é como se fosse a minha mãe. Sempre me passa conselhos e incentiva para treinar que nem eles.”

E esse conjunto que foi responsável por seu triunfo em São Paulo.

“Foi me inspirando neles que eu venci”. 

Agora, ela já vislumbra o horizonte, querendo, claro, mais coincidências com Mayra Aguiar, que com 15 anos, conquistou uma medalha no Pan do Rio, em 2007: 

“É o que eu espero”.

Kiai Treina Para a Seletiva Nacional sub-17 e sub-20

por FS & AI PGJ 


Desde o dia 3 de janeiro, apoiados por uma equipe técnica multifuncional, os atletas da Kiai se preparam para as seletivas sub-17 e sub-20 que ocorrerão em Taguatinga/DF no próximo final de semana.  Os treinamentos ocorrem no CT da Ulbra, em Canoas, e também na Sogipa. Os professores responsáveis são Fernando Fagundes, no jiu-jitsu, e Douglas Potrich e Luiz Bayard, no judô. A equipe ainda conta com o apoio da psicóloga Vanessa Lançanova Correa, do serviço de fisioterapia da Ulbra e da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer.

“Estamos bastante confiantes de um resultado positivo, é uma seletiva muito difícil onde estão os melhores judocas do país destas classes buscando estas vagas, mas temos a convicção que nossos atletas estão muito bem nos aspectos técnicos, físico, táticos e psicológico. Nossa pré-temporada foi muito bem aproveitada, nenhuma lesão e com qualidade, aguardamos o reflexo disto com bons resultados”, declarou Douglas Potrich.

Disputarão a seletiva da classe sub-17 os atletas da Kiai Giovani Góes -55 Kg, Ariel Azzi -60 Kg, Brener Marcon -60 Kg e Pedro Dias -73 Kg. Na classe sub-20 Luiz Louberty Santos -55 Kg, Lucas Gué -55 Kg, Alison Azzi -60 Kg, José Lucas Bastos Clossi -66 Kg, Matheus Wagner -73Kg e no feminino Camila Barreto -57 Kg, Victória Araujo -63 Kg e Paula Leboutte -63 Kg.

O evento visa selecionar quatro atletas de cada categoria de peso que poderão participar de estágios Internacionais divididos em duas fases.

A primeira fase consiste em um treinamento de campo nacional, de treinamentos de campo internacionais e dos torneios em Bremer e Thuringia (Ale) e da European Cup e treinamento de campo em Coimbra (Por).

A segunda fase será composta pela European Cup e treinamento de campo Sub-20 masculino e feminino em St Petersburg/RUS, European Cup e treinamento de campo Sub-17 masculino e feminino em Teplice/República Checa, European Cup e treinamento de campo sub-20 masculino e feminino em Lignano/ITA e European Cup e treinamento de Campo em Ploiesti/Romênia.

Os atletas classificados nas seletivas sub17 e sub-20 até 4º lugar já estarão classificados para as seletivas finais dos campeonatos mundiais e Pan-Americanos.

Judoca da Bulgária é premiada com o Pierre de Coubertin World Fair Play

A judoca Yoana Damyanova, da Bulgária, tem apenas 16 anos, mas já faz parte do seleto grupo de atletas que teve a honra de receber a premiação Pierre de Coubertin World Fair Play. 

Nos Jogos Olímpicos da Juventude 2010, em Singapura, Yaona decidiu adiar sua primeira luta, pois a adversária natural do Haiti, Dieulourdes Joseph, não conseguiu desembarcar no país a tempo do evento. 

Para Jeno Kamuti, presidente do Comitê de Fair Play do COI, Yoana é um exemplo.

"Na sociedade moderna, temos a tendência a perder alguns valores. O que ela fez é justamente o que queremos promover: respeito e humildade", disse.

O brasileiro Rodrigo Pessoa, do hipismo, também recebeu a premiação.

FONTE: NOTÍCIAS CBJ

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Judoka of Bulgaria is awarded the Pierre de Coubertin Fair Play World

Judoka Yoana DAMYANOV, Bulgaria's only 16 but already one of a select group of athletes who had the honor to receive the award Pierre de Coubertin Fair Play World.

Youth Olympic Games 2010 in Singapore Yaon decided to postpone his first fight since the natural opponent of Haiti Dieulourdes Joseph, failed to land the country in time for the event.

To Jeno kamut, chairman of the Fair Play IOC Yoana is an example.

"In modern society, we tend to lose some values. What she did is exactly what we want to promote: respect and humility," he said.

The Brazilian Rodrigo Pessoa, equestrian, also received the award.

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Judoka на България се присъжда на Пиер дьо Кубертен "Феър плей" Светът

Judoka Йоана ДАМЯНОВ, България е само 16, но вече е една от избрана група от състезатели, които имаха честта да получи наградата Пиер дьо Кубертен "Феър плей" свят.

Младежки олимпийски игри 2010 в Сингапур Yaon реши да отложи първия си борба, тъй като физически противник на Хаити Dieulourdes Йосиф, не успя да земя на страната по време на събитието.

За да камут Йеньо, председател на "Феър плей" МОК Йоана е пример.

". В съвременното общество, ние сме склонни да загуби част от стойността, което тя е точно това, което искаме да насърчава: уважение и смирение", каза той.

Бразилецът Родриго Песоа, конен, също получи награда.

Processo de descentralização do judô já dá resultados em todo país


São Paulo continua dominando o cenário nacional do judô. Mas, aos poucos, outros estados começam a formar atletas para representar o país nas maiores competições mundiais


Patrícia Banuth - Correio Braziliense


Iano Andrade/DB/D.A Press
Milena Mendes, judoca brasiliense, que treina em São paulo
É inegável que São Paulo é o grande polo nacional do judô. Os resultados da Seletiva Nacional realizada pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ), em São Paulo, no último fim de semana, para formação da equipe principal do Brasil, comprovam essa afirmação. Os 28 atletas selecionados representam apenas cinco estados da Federação. E, do total, 16 judocas treinam atualmente em São Paulo, o que equivale a dizer que 57,14% da elite da modalidade no país estão concentrados no estado paulista.

Atletas, treinadores e dirigentes argumentam que a hegemonia paulista se deve ao fato de o estado ter o maior número de praticantes de judô do Brasil e de deter os maiores e melhores centros de treinamentos, além de sediar grande parte das competições em território nacional. Ney Wilson Silva, coordenador técnico internacional da CBJ, lembra ainda que a capital paulista tem a maior colônia japonesa do mundo, o que contribui para a tradição do esporte na cidade. 

“Todos esses fatores colaboraram para a supremacia de São Paulo. Comparado com outros estados, São Paulo trabalha no fortalecimento do judô há muito mais tempo”, afirma o responsável pela Seleção Brasileira principal.

Na opinião de Luiz Antônio Romariz, coordenador das equipes de base da CBJ, é natural que São Paulo domine o cenário nacional. “Sendo a quantidade de academias e atletas muito maior lá do que em outros estados, é de se esperar que São Paulo tenha uma certa supremacia”, diz.

Mas o domínio de São Paulo no judô já foi maior. Se observarmos o histórico das Olimpíadas, é possível notar que se em Sydney-2000 nove dos 11 atletas eram de São Paulo, em Pequim–2008 esse número caiu para seis, de um total de 13 representantes. Apesar de ainda saírem de São Paulo os melhores atletas do Brasil, a descentralização vem ocorrendo ano após ano.

“Há 10 anos, uma nova diretoria assumiu a Confedereção e vem realizando seletivas, treinamentos, e dando apoio de infraestrutura a outros estados”, explica Ney Wilson. “É claro que não se consegue mudar um cenário de uma hora para a outra. Mas as transformações já são perceptíveis. As categorias de base já têm atletas de 15, 16 federações diferentes que um dia vão chegar à Seleção principal e vão mudar o quadro gradativamente”, aposta o coordenador técnico da CBJ.
Rumo às Olimpíadas
Confira os atletas classificados para a segunda fase 
da seletiva Projeto Londres 2012

Feminino
48kg: Cristiane Pereira (RJ) e Nathália Brígida (MG)
52kg: Eleudis Valentin (SP) e Milena Mendes (SP)
57kg: Giullia Penalber (RJ) e Mariana Barros (SP)
63kg: Katherine Campos (RJ) e Manoela Braga (RS)
70kg: Gláucia Lima (SP) e Nádia Merli (SP)
78kg: Rosangela Moraes (SC) e Samantha Soares (SP)
78kg: Aline Puglia (SP) e Claudirene Cesar (SP)

Masculino
60kg: Daniel Moraes (MG) e Diego Santos (RS)
66kg: Charles Chibana (SP) e Luis Revite (SP)
73kg: Leonardo Luz (SP) e Moacir Mendes (RS)
81kg: Felipe Costa (SP) e Rodrigo Rocha (RJ)
90kg: Bruno Cunha (RJ) e Felipe Oliveira (SP)
100kg: Alex Aguiar (SP) e Renan Nunes (RS)
100kg: Leandro Gonçalves (SP) e Luiz Carmo (SP)
>>Total: 28 SP: 16 MG: 2 RJ: 5 RS: 4 SC: 1 
Qualidade em todos os estados
No país do futebol, o que não falta são judocas talentosos em estados fora de São Paulo. O Distrito Federal é prova disso. Da capital já despontaram atletas como Luciano Corrêa, ex-campeão mundial, Ketleyn Quadros, bronze nas Olimpíadas de Pequim-2008, e Érika Miranda, bronze no Pan do Rio-2007. Todos eles, entretanto, têm uma história idêntica: acabaram saindo do DF para treinar fora e hoje representam outros estados em competições.

O problema, segundo Luiz Antônio Romariz, sãos as barreiras financeiras que os atletas encontram em seus estados naturais. “Em 2010, a equipe brasileira masculina sub-20 tinha três atletas de Brasília. As cidades conseguem formar atletas até certo nível, mas depois, quando eles precisam de maior volume de treinos e investimentos de clubes, eles não encontram e acabam se mudando para outros centros para conseguirem entrar na seleção principal”, explica. “No DF, por exemplo, temos excelentes treinadores. Mas os investimentos são poucos e inconstantes, o que causa muito problema para o planejamento dos atletas”, defende.

Luciano Gonçalves é técnico em Brasília. E diz que o apoio e a estrutura disponível na cidade nem se comparam ao da capital paulista. “São Paulo importa atletas de todos os estado do país. Quando o Luciano Corrêa saiu de Brasília, ele já era campeão brasileiro e sul-americano e era mais ou menos o que é hoje”, argumenta. “Esses atletas saem de seus estados já muito fortes, mas acabam indo para São Paulo em busca de apoio e condições de treinamento. Se hoje repatriássemos nossos atletas e déssemos a eles estrutura, lutaríamos de igual para igual com os paulistas”, acredita.
 
Sair ou não de casa?

Na Seletiva Nacional, dos quatro judocas naturais de Brasília, apenas Milena Mendes, que atualmente vive e treina na capital paulista, conseguiu uma vaga na Seleção. Lucas de Oliveira, Vinícius Sakamoto e Takashi Haguihara (que treinam na capital) foram superados.

Milena diz que sentiu bastante diferença depois que se mudou para São Paulo. “Me adaptei muito rápido a São Paulo. Aqui tem mais competições, mais volume de treinos e mais massa para treinar. Acho que isso faz a diferença. Em Brasília tem um número muito restrito de pessoas. Então, a gente chega a um ponto em que não consegue mais evoluir”, declara. A judoca, contudo, não acredita que seja necessário sair da capital federal para um dia realizar o sonho de entrar para a seleção principal. “Brasília tem técnicos excelentes. O que eu acho que precisa é que o atleta passe um tempo fora, no Rio de Janeiro ou em São Paulo, fazendo treinamentos”, opina.

Sarah Menezes, única representante do Nordeste do Brasil nas Olimpíadas de Pequim, também não acha necessário abandonar o lugar em que nasceu para treinar. Tanto que nasceu e continua vivendo no Piauí. “Tem que treinar e se aperfeiçoar. É preciso ser profissional e ter responsabilidade, não sair do seu estado”, garante a jovem judoca, de 20 anos. “São Paulo vai ter sempre muita gente treinando comparada a outros estados porque é lá que os grandes clubes estão concentrados. Mas vemos que o judô está evoluindo. Apesar de muitos dos melhores serem de São Paulo, estão aparecendo atletas de qualidade em outros estados”, afirma.
 
>>Entrevista - Leonardo Luz
Gustavo Moreno/CB/D.A. Press
Leonardo Luz: choro antes de competir em São Paulo
Tragédia e superação

Há seis dias de competirem por uma vaga na Seleção Brasileira, os irmãos Leonardo e Carlos Luz receberam uma notícia que quase os fizeram desistir do sonho olímpico: a mãe, Glória, havia morrido. A maior incentivadora dos rapazes estava viajando de moto com um grupo de amigos a caminho da Argentina, quando sofreu um acidente em Ituiutaba, interior de Minas Gerais. Carlos, 26 anos, decidiu participar da competição no último minuto e acabou derrotado. Já Leonardo, 27 anos, encontrou forças para vencer as duas lutas e conquistar uma das vagas na categoria leve (até 73kg). De Natal, onde descansa com a família, Leonardo Luz conversou com o Correio:
Como você e seu irmão reagiram à morte da sua mãe?O Carlos estava morando e trabalhando em Portugal, longe da família. Então, para ele foi muito difícil. Ele ia desistir e decidiu participar da Seletiva de última hora. Foi para São Paulo no sábado para lutar no domingo. Não conseguiu treinar direito e isso acabou refletindo, tanto que não consegui a classificação. Eu já estava treinando muito para a Seletiva. E quando aconteceu essa tragédia fui para São Paulo o mais rápido possível para esfriar a cabeça. Não tem como não se abalar. Cheguei a chorar antes de começar a competição. Mas era uma coisa que ela queria muito. Então, lutei por ela. 
Seu técnico em Brasília, o Luciano Gonçalves, disse que ela era a maior incentivadora de vocês…Meu pai e minha mãe. Se não fosse por eles não estaríamos no esporte.
Como foi sua preparação para a Seletiva?Desde o começo do ano passado, a gente focou nas competições que davam vaga para a Seletiva, que eram o Campeonato Brasileiro e o Troféu Brasil. O Carlos ganhou o Troféu Brasil. E depois que eu ganhei o Brasileiro, tirei uma semana de férias e depois não parei de treinar até a semana que minha mãe faleceu. Nessa última semana, só não treinei na segunda, que foi o dia em que ela morreu; na terça, que foi o sepultamento; e na quarta, quando viajei para São Paulo. 
Qual foi a maior dificuldade na Seletiva?Foi o falecimento da minha mãe. Eu sabia que estava bem preparado, tinha me classificado bem nas outras competições e sabia que o que iria fazer diferença era a cabeça. Só havia dois adversários com quem eu não tinha lutado e o meu irmão, para quem eu tinha perdido. Então, eu estava muito confiante. Mas minha cabeça não estava funcionando. Se eu entrasse, poderia perder. Se não lutasse, iria perder. Então, achei melhor arriscar.
Você chegou a treinar no Japão. O que isso lhe acrescentou?A gente sempre busca treinar nos melhores locais e eu e meu irmão fomos para lá, moramos lá e vimos que é tudo que nem aqui: eles têm dois braços, duas pernas e isso melhorou muito a nossa confiança. A gente viu que podia lutar de igual para igual. A gente precisou ir para lá para descobrir que podia ganhar deles.
Você treinou também em vários estados. Qual a diferença do judô brasiliense para o dos outros locais?O que eu senti de diferença é que aqui em Brasília o judô é bem técnico. Sempre saem atletas de nível muito bom. O que falta é incentivo. A gente tem que pagar academia, pagar isso, pagar aquilo, mas os professores são excelentes. Os atletas da categoria júnior, que é quando o pai consegue manter, ficam aqui. Mas depois acabam saindo, como foi o caso da Erika Miranda, da Ketleyn Quadros, do Luciano Corrêa…
Você e seu irmão lutam na mesma categoria. Existe uma rivalidade?Não. A gente se ajuda muito e treina junto há muito tempo. No troféu Brasil, fizemos a final e competimos sem problemas. A gente dá dicas sobre os adversários e um sempre fica feliz pelo outro.
Agora você vai disputar a Seletiva interna para definir a Seleção Brasileira A, B, C e D. Quais são as expectativas?Dois dos classificados eu já venci. O outro é o João Derly, campeão olímpico, que está vindo de lesão e é o atleta com o qual eu não sei como vai ser a luta. Todos são atletas de alto nível e que podem ganhar de mim. Mas estou confiante.

A vez, agora, é das mulheres, aposta técnica da seleção



Paulo Favero - O Estado de S.Paulo

Enquanto no masculino o Brasil já ganhou 14 medalhas olímpicas, as mulheres têm apenas uma, que foi conquistada em Pequim 2008 pela brasiliense Ketleyn Quadros. Por isso a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) vem fazendo um trabalho para mudar a situação. A técnica da seleção feminina, Rosicléia Campos, está muito otimista. "Tivemos a primeira medalha olímpica no feminino, depois algumas medalhas no Mundial. De grão em grão estamos chegando lá. Estamos com expectativa de superar o resultado da Olimpíada de Pequim e esta é a melhor geração do feminino.As atletas são jovens e já têm experiência. Temos muita coisa para colher."
Ela conta que teve dificuldades para mudar a mentalidade na entidade. "A minha entrada foi complicada, sofri todo tipo de preconceito. A gente tinha um perfil de submissão, tudo o que fazíamos era em função do masculino. Mas cheguei e pedi a alforria. Nós conseguimos separar os departamentos, porque queríamos traçar nosso próprio caminho, e hoje as meninas têm voz. Elas estão mais fortes." 

Yokichi Kimura

O Troféu Yokichi Kimura, em homenagem ao fundador do Judô Clube de Mogi das Cruzes, será o evento de abertura do calendário da Federação Paulista de Judô (FPJ) nesta temporada, que acontecerá no dia 12 de março.

O torneio amistoso, que será realizado no Ginásio Municipal Professor Hugo Ramos, em Mogi das Cruzes, apresenta em disputa, todas as categorias, do infantil ao master e conta com atletas de todo o Brasil, principalmente de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul. 
O coordenador do evento, Yoshio Kimura, neto de Yokichi Kimura, espera que os atletas venham em peso para disputar este tradicional torneio do judô mogiano. "No ano passado tivemos a participação de 1,2 mil pessoas. Desta vez, espero bater a marca dos 1,5 mil participantes", disse Kimura. (R.B.) 

FONTE: JORNAL MOGI NEWS

Na rota de Londres 2012

A atleta venceu a primeira fase da seletiva olímpica organizada pela Confederação Brasileira de Judô, em São Paulo
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Judoca cearense em ação durante uma das quatro lutas que realizou para vencer a seletiva olímpica da CBJ
FOTO: DIVULGAÇÃO

O sonho de representar o País numa Olimpíada está no imaginário de todo atleta. E uma judoca cearense deu, no domingo passado (30/01), um largo passo para concretizar esse sonho.

A atleta Gláucia Lima, que despontou na Academia Judô Clube Sol Nascente, venceu em São Paulo, no ginásio do Esporte Clube Pinheiros, a fase 1 da Seletiva Projeto Nacional Londres 2012, evento organizado pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ), na categoria 70kg.

Nessa disputa no Pinheiros, dois atletas - na categoria 70kg se classificaram Gláucia e Nádia Merli/SP -, em cada uma das 14 categorias olímpicas, tanto no masculino, como no feminino, avançaram para a fase final da seletiva da CBJ visando às Olimpíadas de 2012. Essa última etapa acontecerá dia 25 de março, tendo Salvador/BA como sede.


Mundial


Todos os judocas que saíram vencedores na primeira etapa da seletiva olímpica do judô garantiram vaga para o Grand Slam do Rio de Janeiro e a Copa do Mundo em São Paulo, que acontecerão este ano. Além do que, os 28 judocas definidos nessa fase 1 da Seletiva Nacional Projeto Londres 2012 integrarão a Seleção Brasileira para a temporada 2011/2012.


Dois melhores


"A partir de agora, a Gláucia terá que se manter sempre entre os dois primeiros lugares no ranking da CBJ, para seguir com chances de disputar os Jogos Olímpicos de 2012", explicou o professor Maison Sampaio, faixa preta - 3º Dan, que foi técnico da atleta Gláucia Lima na Academia Judô Clube Sol Nascente.

De acordo com o professor Maison, Gláucia começou a praticar o judô aos 10 anos, à época sob orientação do professor Marcelo Moreira Frazão, faixa preta - 7º Dan. Hoje, a judoca é faixa preta - 1º Dan, aos 23 anos.


Saiba mais



Classificação


Para garantir participação na fase decisiva da Seletiva Nacional Projeto Londres 2012, a cearense Gláucia Lima realizou quatro lutas, duas contra a carioca Caroline Cunha e duas contra a gaúcha Márcia Vieira.


Golpe perfeito


Nos dois primeiros confrontos a judoca da AD São Caetano venceu por ippon, o golpe perfeito, e os outros dois por yuko.


Carreira


Antes de defender o time paulista, a judoca Gláucia Lima passou um ano na Paraíba, como filiada à federação local.

FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE